sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Saudade...

E foi assim, quando ela menos esperava o telefone tocou.
A hora era a mais improvável.
Cedo, para ele. Madrugada, para ela.
Rotinas diferentes. Vidas diferentes.
Separadas, mas confusas.
Ambas.
Apesar do tempo, o sofrimento ainda podia ser sentido por ela.
De forma discreta, é verdade, quase que imperceptível.
Até que a ligação, inesperada trouxe à tona.
O que? Tudo!
Mas tudo o que?
Medo, amor, raiva, angústia, saudade.
Saudade do que?
Dos bons e dos maus momentos.
Da voz
Do abraço
Do beijo
Do conforto
Do aperto no peito.
Saudade do tempo que ficou pra trás... feliz.
Saudade dos sonhos desfeitos
Saudade do que não foi vivido
Saudade.... apenas saudade

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