Medo. Pensar sobre o medo é impressionante. Diante dele, algumas pessoas ficam paralisadas. Outras, ativas. É engraçado perceber este movimento. No caso de relacionamentos amorosos, tenho percebido que o medo age mais da forma paralisante.
As pessoas têm medo de se envolverem. Não querem comprometimento. Sabe-se lá por que? Trauma de infância? Dor de amor ainda não curada? Dificuldade em se relacionar com outros? Os motivos podem ser muitos, os mais variados possíveis. O fato é que, por medo, as pessoas estão deixando de viver e experimentar coisas boas na vida. Sensações únicas.
E se privar de boas sensações é, no mínimo, burrice. Quem me conhece de perto sabe que passei nesta vida por poucas e boas. Intercalei momentos de alta com muitos de baixa. Apesar disso, adotei uma postura mais otimista em relação à vida. Tenho medo de sofrer de novo? Sim, tenho. Sou um ser humano normal. A diferença é que não me deixo paralisar. Enfrento de cara os novos desafios. Com cautela, é verdade. Mas não tenho medo de meter a cara em novo relacionamento e me estabacar no chão.
Na pior das hipóteses vou passar um tempinho chorando. Mas isso passa. Aliás, tudo passa, até a vida. O problema é que a gente teima em esquecer este pequeno detalhe e acaba sofrendo por coisas que não deveria. Tudo por medo.
Enfim, tema longo.. voltarei a ele em breve.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
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8 comentários:
Querida Rê, que bom que voltou a ter blog, vc tem muita coisa legal nessa sua cabecinha, praticamente uma escritora... portanto, de vez em quando, eu entrarei e compartilharei desses seus pensamentos, viu? Te admiro.
Ariane
Rê... Putz, o q dizer da minha mais nova amiga? E de um universo minúsculo, hein?! Vc é mesmo uma figuraça. Não conhecia o blog anterior, mas tô feliz em saber q muitos agora terão acesso ao que eu tenho há poucos meses e espero não perder jamais: a um pouco da sua personalidade rara, das suas ações doces, dos seus pensamentos loucos, dos seus conselhos fabulosos... Tomei um susto, confesso, quando dei de cara com este blog e o tema de hoje. Por que será que vesti a carapuça?? Temos falado tanto disso nas últimas semanas, não?
Medo de viver. Muito maior do que o de morrer... Aqueles que viveram situações difíceis - como nós - deveriam, sim, estar com a ferida cicatrizada e ter menos medo de se machucar de novo. Afinal, já conhecem os sintomas... No entanto, curiosamente, nossa primeira atitude é justamente o contrário. É fugir para que não haja nenhuma possibilidade de sentirmos dor de novo... Ledo engano. Destas coisas não se fogem impunemente... como diria meu pai, mais cedo ou mais tarde, vc é pega na virada de uma esquina. Ainda estou aprendendo com este processo e tentando ser mais corajosa. Pois é... Longo aprendizado. Ainda bem que tenho boas amigas para me ajudar a segurar as pontas, como vc. Bjo grande, querida, e boa sorte na sua nova empreitada.
Querida, quem tem medo não deve nem atravessar a rua. Medo é o que nos faz ficar alerta. Ele vem com a experiência, com as observações, com o cotidiano. Quanto mais vivemos, menos medo temos. O ser humano costuma ter medo daquilo que não conhece. Normal. Hoje você não tem mais medo do escuro. Amanhã, não terá medo de outras coisas.
É o que eu penso.
PS: Blog recém-inaugurado e já bombando! Parabéns!
Surfista querido, concordo em partes. Criança, que nada conhece, é quem nada teme. Quando crescemos ficamos chatos, receosos. Enfim, alguns né. Outros, como nós, entramos de peito aberto.
Karlinha: rumo à trajetória vitoriosa (e corajosa tb).
Ariane, obrigada pelo elogio. BJs
Amiga, adorei essa idéia de voltar a escrever. vc nasceu pra isso, já te disse!! vou ser uma das fiéis leitoras e espero estar presente em histórias de bons momentos (inesquecíveis, quem sabe?!)que ainda vamos passar e muito juntas. Um beijo
Rê, adorei seu retorno. Senti saudade dos Reflexões Victais, Onde Mora o Coelho, Super Bacanas... Era bem divertido!
Sobre o post, penso que o medo pode ser um aviso de perigo. Mas tudo tem sua medida, né? Nada em excesso é bom!
bjocas!
Há uma frase interrogativa, destas anônimas, riscadas em muros, que diz o seguinte:
"O que você faria se não tivesse medo?"
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