quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Cuspe

Já registrei aqui, mas sinto obrigação em voltar ao tema: odeio mulheres que cospem/ escarram nas ruas. Ontem vi uma menina, bonitinha por sinal, cuspindo. Da primeira vez pensei que tivesse sido um engano. Mas não, ela cuspiu de novo. Não restou a menor dúvida: ela era nojenta. Pior, estava abraçadinha ao namorado. Na boa, que cara é este que fica com mulher que escarra na rua?

To aqui, cheia de catarro, gripada. Mas esta porra vai ter que sair pela urina ou fezes. Jamais vou cuspir. Ah, diriam alguns, e se vier na boca? Eu engulo novamente. Sou limpinha e educada !

A boa notícia...

... é que hoje voltei à reumatologista e meus exames estão OK, tudo certo. Não preciso me preocupar. Muito bom mesmo !

Irritada....

..... Estou irritada. Desde ontem. A situação só piora, vem num crescente !!! Muito estresse !!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Releases....

.... já que estou escrevendo sobre trabalho (algo que ue tinha determinado que não falaria)... tenho que citar que o número de releases bizarros que recebo é enorme. Olha o título deste: "Cemitério de cães e gatos espera centenas de visitantes no Dia de Finados. Instituto Jorge Vaitsmanpossui cerca de 3.700 sepulturas para animais"

Sensacional !!!! Merece uma matéria. Quem são estas pessoas que vão até o cemitério colocar flores para cães e gatos? Na boa, sempre tive cachorros, a vida toda. Amava minhas cadelinhas de paixão. Já voltei de Búzios por causa de um problema com uma delas, larguei a picanha na brasa e tudo. Elas sempre dormiram na cama comigo, ficavam comigo no sofá, umas fofas. Mas, ok, contra minha vontade, elas morreram. Que descansem em paz.

Aliás, eu sou contra esta história de ir a cemitérios visitar mortos. Respeito quem o faça, mas não me chame. Nada contra o cemitério, mas morreu acabou né. Aquilo ali é só carne em decomposição.

Diversão

A vida de repórti é mesmo divertida. Hj recebi um release sobre a atuação da Guarda Municipal durante a temporada de navios que começa hoje. Repare na pérola:

"... a Operação Transatlântico 2007 – esquema especial para atender turistas que visitam a cidade durante a temporada de transatlânticos. Este é o oitavo ano consecutivo da ação, que emprega quatro guardas - o dobro do utilizado em 2006 - do Grupamento de Apoio ao Turista (GAT) no patrulhamento do Píer Mauá"

sacou?? Os caras estão divulgando que terão 4 GM na área. Nossa !!! Me sinto bem mais segura agora ahahaha caraca, pq isso? Era melhor não dar o número, dizer só que reforçou o policiamento. Quatro GM é piada, não?

Notícias que...

.... vão mudar o mundo. Está na Folha on line. Repare: o melhor é que o repórter apurou com a CET-Rio ocorrências com cachorros. É muito divertido ser repórti. Leia ahahahaah:

Carro atropela e mata cachorro de Susana Vieira no Rio

A atriz Susana Vieira sofreu uma perda nesta segunda-feira. Em um passeio com seu marido, Marcelo Silva, o cachorro que o casal levava se soltou da coleira e acabou atropelado em rua da praia da Barra, no Rio.

Heitor, o pastor alemão da atriz, não resistiu aos ferimentos e morreu. Marcelo soltou a coleira após ser mordido na mão e na perna. O marido da atriz foi levado à emergência do hospital Barra D'Or.

A assessoria de imprensa disse não comentar a vida pessoal da atriz e se recusou a dar detalhes sobre a informação.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), do Rio, informou que não registrou nenhum acidente na Barra da Tijuca, mas também disse que não registra ocorrências com cachorros. (Pq será??? ahaha)

laranja parte 2

Recebi agora o mail da tal amiga. Ela esclarece que tb comprou a calcinha laranja, mas... ainda não usou. Como assim?? Tá perdendo tempo amiga. Tem que usar! rs. Aliás, como uma pessoa compra uma parada há 2 meses e não usa?? caraca !! não imagino esta situação. Tudo que compro/ ganho uso, imediatamente. Nunca fui do tipo de pessoa que consegue comprar uma roupa em outubro pra usar no Natal. Se compro antes, uso antes.

Para o meu niver, por exemplo, em agosto eu comprei duas blusas. Queria ter opção, usar uma no dia da festa e outra no dia do niver. Claro que usei as duas antes e fiz novas aquisições. Sem culpa! Muito mais divertido !

Imensurável..

.. a gente pode contar quantos anos temos, quantos quilos, quantas pintas pelo corpo e até mesmo quantas vezes choramos por amor. Mas algumas coisas são imensuráveis. Não dá para dizer, por exemplo, como eu estava feliz na manhã de domingo. Em paz, plena, serena. Isso é incalculável, incomensurável. Só sei dizer que estava satisfeita e isso é tudo o que tenho a declarar!

Bazar

Fim de semana uma amiga veio reclamar da quantidade de coisas que ela tem em casa. Não bagulhos dela, mas de outros. De carinhas com quem ela se relacionou nos últimos dois anos. São camisas, meias, escovas de dente e até um terno. Minha sugestão foi simples: faça um bazar. Não seria o máximo doar aos pobres a grana arrecadada com uma camisa lilás que um dos carinhas comprou na Zara? Isso é que vai ser caridade. Limpar os armários e ajudar aos pobres.

Sobre a laranja....

.... estou gripada, isso é fato, mas longe de mim ficar aqui recomendando vitamina C. A laranja da qual vou falar é ... uma calcinha. Isso mesmo. Acho que tenho uma calcinha da sorte e ela é laranja. Comprei há uns 2 meses nas Lojas Americanas com uma amiga. Não lembro se ela comprou uma igual, lembro apenas que pensou no caso. Bem... a verdade é que todas as vezes que uso a tal calcinha acontece algo bacana (entenda homem bacana, noite legal). Tem sido assim nos últimos dois meses. Na dúvida, se vc não souber o que me dar no Natal, lá vai a dica: calcinha laranja!!!!!!

Sobre o comentário...

.... que o leitor Ronaldo deixou no blog. Diz ele que "e se vc acordar com vontade de falar com alguém, vc pode falar sozinho. Ou quando quer chegar em casa e encontrar alguém, com quem tem cumplicidade extrema, pra contar seu dia... vc pode... contar no Blog!"

Não sei qual era a real intenção dele ao escrever isso pra mim. Talvez, por não me conhecer, ele pense que sou do tipo só, sem amigos, sem namoradinhos, sem nada. Deve pensar que chego em casa, ligo o computador e passo as madrugadas na internet. Ledo engano.

Há uns 3 meses decidi não usar mais o computador de casa. E o motivo é simples: já passo 12 h (ou mais) em frente a um computador, não preciso ficar na internet em casa, nas horas de lazer.

Morar só é muito bom, como já escrevi antes, mas morar com alguém que a gente ama não tem preço ! É bem melhor. Estar na companhia de amigos, ir ao cinema, teatro, bar.. é maravilhoso. Sempre tenho com quem falar, sempre que quero. Tenho este poder de escolha. E o blog, quem me conhece sabe, não é utilizado para descarregar frustações, solidão.. nada disso.. é apenas diversão. Penso pra caralho e sinto necessidade de escrever. Pq? Pouco importa.

Faço apenas o que tenho vontade. Aliás, há uns 7 anos, eu tinha outro blog, muito bem visitado, polêmico e tal. Desisti dele a pedido de um namorado. Me arrependi. Aliás, jamais vou largar nada do que gosto por causa de outra pessoa (talvez por um filho). Continue lendo, continue escrevendo, mas não conclua nada sobre minha personalidade, meu jeito de pensar e ser, baseado na superficialidade de umas poucas linhas.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Pela lógica....

.... Se a voz do povo é a voz de Deus e..... Toda unanimidade é burra... posso concluir que ... Deus é burro. Vc concorda? Discorda? Pq?

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

PA, vc tem um?

E aí, vc tem um PA? Bem, se não sabe o que é isso provavelmente a resposta é negativa. Vamos lá. PA nada mais é que Pau Amigo. Quem não tem, precisa ter. Foi o que eu e uma amiga concluímos hoje, em conversa por msn.

É bom saber que no aperto a gente tem alguém para ligar e dar aquela aliviada, sem contar que ter um PA tira aquela pressão de ir pra night e ter que "pegar" alguém. O que vier é lucro, sem pressão as coisas ficam mais fáceis. Vc consegue se divertir à vontade, pode ficar conversando com as amigas sem ter que olhar pra todos os lados. Eu recomendo. Ela também.

Só...

.... Morar só é muito bom. A gente chega em casa a hora que quer e ninguém reclama. A gente acorda sem vontade de falar e não precisa abrir a boca. A gente pode receber quem quiser, a hora que for e tal... mas tem lá suas implicações.

No meu caso, os maiores problemas foram: nas duas vezes em que apareceram baratas. Por sorte eu não estava sozinha e elas foram devidamente exterminadas. Também tive dificuldades para montar um móvel que comprei na Tok Stok, mas um amigo quebrou este galho. Enfim, acho que me viro relativamente bem.

Já uma amiga... bem. Lembro até hoje do dia em que ela me ligou pra dizer que estava entrevada na cama, que tinha dado um jeito na coluna e não conseguia se mexer. Fiquei preocupada. Pensei em ir para lá, mas ela nem conseguia levantar para abrir a porta. O jeito for dormir e tocer pra acordar melhor. Deu certo.

Outro dia, esta mesma amiga me liga. Estava com um super problema. Tinha que ir a um casamento, mas não conseguia abotoar a roupa. Estava só. Roupa fina, sabe como é, impossível dar aquele jeitinho, se contorcer e fechar. Ela foi até a portaria, mas não tinha nenhuma mulher. Foda. Minha sugestão foi: Vá assim mesmo, qdo chegar lá, peça a uma amiga. Foi o que ela fez, mas é chato, constrangedor. E, pior, ela disse uma verdade "Estou toda bonita e não tem ninguém pra elogiar". Isso sim é problema, não?

....

... POr enquanto, só uma declaração sobre o tema: "Não quero mais brincar de War"

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Vou babar....

.... mais um pouquinho. Esta noite minha sobrinha dormiu lá em casa. Uma graça. Na cama, ao meu lado, parecia um anjinho. Dormiu a noite toda, deu até pena de acordar pela manhã. Durante a madrugada eu levantei pra trocar a fralda e ela nem se moveu. Uma fofa !!!

Caracaaaaa

Que chuva é esta? Que trânsito é este? Fui a primeira a chegar no jornal hoje, antes mesmo dos motoristas. A cidade está parada !!!! Somos reféns do Túnel Rebouças !!! E dos bueiros entupidos, claro !!!!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Babona parte 3

É muito bom também chegar na casa da minha irmã e a lindinha da Gigi sair correndo e se dependurar no meu pescoço. Não tem preço... muito bom...

Babona parte 2

Sim, vou falar mais de Giovanna. Ela agora tá com a bela mania de colocar o meu nome em todas as suas bonecas. Desde muito pequena minha irmã estimulava que ela colocasse nomes em bonecas. Minha irmã quase sempre escolhia.

De um tempo pra cá, minha sobrinha/afilhada maravilhosa decidiu chamar as bonecas de Renata. Tem prova de amor maior que esta? Ela passa os dias brincando comigo... mesmo que na imaginação dela.

só....

.... uma declaração: Kuthumi é foda!

Babona parte 1

Sim, vou dar uma de babona hoje. Minha sobrinha, além de linda, é fofa, foda e meu xodó. Ontem ela foi lá pra casa. Já tava com sono, mas quis ir mesmo assim. Sentamos no sofá e ela pediu para ver o DVD do último show da Madonna, olha que graça.

Ela ficava dançando sentada, cantando (mesmo sem saber falar inglês, mesmo com o péssimo português). Isso mesmo, cantando, abrindo a boca. Quando Madonna saiu de um globo de espelhos ela falou: "O ovo, o ovo". Sim, ela acha que Madonna saiu de um ovo, não é uma fofa?

Depois, qdo minha irmã foi buscá-la, ela quis dançar. Ficou de mãos dadas com a gente, dançando, rebolando. Uma coisa linda!!!! Claro que mandei ela levar o DVD pra casa. Aposto que ela vai passar a tarde toda dançando.

sábado, 20 de outubro de 2007

Eu não quero ter um milhão de amigos...

Imposível ler esta crônica de Rubem Alves e não se identificar. É simplesmente maravilhosa, perfeita, completa. Pode-se descordar disto ou daquilo. Mas, no geral, ... confira

"Se eu tiver apenas um ano a mais de vida... Faz cinco anos que um grupo de amigos se reúne comigo para ler poesia. Para que ler poesia? Para a gente ficar mais tranquilo e mais bonito. Mas não meentendam mal. Já observaram os urubus - como eles voam em meio à ventania? Eles nem batem as asas. Apenas deixam-se levar, flutuam. Esse jeito de ser chama-se sabedoria.

A poesia nos torna mais sábios, retirando-nos dotorvelinho agitado com que a confusão da vida nos perturba. Drummond, escrevendo sobre a Cecília Meireles, disse: "Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços de sua presençaentre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos. Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu serseu principal defeito 'uma certa ausência do mundo'?Do mundo como teatro, em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; mas não, porém, do mundo das essências, em que a vida émais intensa porque se desenvolve em um estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência".Pois é isso que a poesia faz: ela nos convida a andar pelos caminhos da nossa própria verdade, os caminhos onde mora o essencial. Se as pessoassoubessem ler poesia é certo que os terapeutas teriam menos trabalho e talvez suas terapias se transformassem em concertos de poesia!

Pois aconteceu que, numa dessas reuniões, quando líamos trechos da Agenda 2001 - Carpe Diem, encontramos, no dia 2 de fevereiro, essa afirmação de Gandhi: "Eu nunca acreditei que a sobrevivência fosse um valor último. A vida, para ser bela, deve estar cercada de vontade, de bondade e de liberdade. Essas são coisas pelas quais vale a pena morrer."

Essas palavras provocaram um silêncio meditativo, até que um dos membros do grupo, que se chama "Canoeiros", sugeriu que fizéssemos um exercício espiritual. Um joguinho de "faz-de-conta". Vamos fazer de conta de sabemos que temos apenas um ano mais de vida. Como é que viveremos, sabendo que o tempo é curto, tempus fugit"? A consciência da morte nos dá uma maravilhosa lucidez.

D. Juan, o bruxo do livro "Viagem a Ixtlan", advertia o seu discípulo: "Essa bem pode ser a sua última batalha sobre a terra". Sim, bem pode ser. Somente os tolos pensam de outra forma. E se ela pode ser a última batalha, ela deve ser uma batalha que valha a pena. E, com isso, nos libertamos de uma infinidade de coisas tolas e mesquinha que permitimos se aninhem em nossos pensamentos e coração. Resta então a pergunta: "O que é o essencial?"

Um conhecido meu, místico e teólogo da Igreja Ortodoxa Russa (seu livro - maravilhoso - "Para a vida do mundo", está sendo traduzido e em breve será publicado pela Paulus), ao saber que tinha um câncer no cérebro e que lhe restavam não mais que seis meses de vida, chegou à sua esposa e lhe disse: "Inicia-se aqui a liturgia final". E, com isso, começou uma vida nova. As etiquetas sociais não mais faziam sentido. Passou a receber somente as pessoas que desejava receber, os amigos, com quem podia compartilhar seus sentimentos. Eliot se refere a um tempo em que ficamos livres da compulsão prática - fazer, fazer, fazer. Não havia mais nada a fazer. Era hora de se entregar inteiramente ao deleite da vida: ver os cenários que ele amava, ouvir as músicas que lhe davam prazer, ler os textos antigos que o haviam alimentado.

O fato é que, sem que o saibamos, todos nós estamos enfermos de morte e é preciso viver a vida com sabedoria para que ela, a vida, não seja estragada pela loucura que nos cerca. Lembrei-me das palavras de Walt Whitman: "Quem anda duzentos metros sem vontade, anda seguindo o próprio funeral, vestindo a própria mortalha..." Pensei então nas minhas longas caminhadas pelo meu próprio funeral, fazendo aquilo que não desejo fazer, fazendo porque outros desejam que eu faça. "Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim" - Álvaro de Campos.

Sou esse intervalo, esse vazio - de um lado o meu desejo (onde foi que o perdi?); do outro lado o desejo dos outros que esperam coisas de mim. Não, não são os inimigos que me impõem o intervalo. Inimigos - não lhes dou a menor importância. Os desejos que me pegam são os desejos das pessoas que amo - anzóis na carne.

Como tenho raiva do Antoine de Saint Exupéri - "tornamo-nos eternamente responsáveis por aqueles que cativamos..." Mas isso não é terrível? Ser reponsável por tanta gente? Cristo, por amar demais, terminou na cruz. Embora não saibamos, o amor também mata. Então, abandonar o amor? Não. Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de "abrir mão" - a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.

Aí eu comecei a pensar nas coisas que amo e que abandonei - vejam só: nesse preciso momento me dei conta de que, por causa dessa crônica não liguei a fonte que faz um barulhinho de água e nem pus nenhuma música no meu tocador de CDs, a pressa era demais, a obrigação era mais forte. Tudo bem agora, a fonte faz o seu barulhinho e o Arthur Moreira Lima toca minha sonata favorita de Mozart, em lá maior KV 331 - coisas que amo e abandonei.

Eu, mau leitor de poesia! Poesia lida e não vivida! Não levei a sério o dito pelo Fernando Pessoa: "Ai, que prazer não cumprir um dever. Ter um livro para ler e não o fazer! Grande é a poesia, a bondade e as danças... Mas o melhor do mundo são as crianças..."

Sempre fui louco por jardins. Uns acham que eu não acredito nem Deus. Como não acreditar em Deus se há jardins? Um jardim é a face visível de Deus. E essa face me basta. Não tenho necessidade de ir olhar atrás das estrelas... Escrevi inúmeros textos sobre jardins. Num jardim estou no paraíso. Mas, que foi que fiz com o meu jardim? Abandonei.

A caixa das abelhinhas apodreceu, caiu a tampa e eu não fiz nada. Cresceu o mato eu eu não fiz nada. Da fonte tirei os peixes, coitados... De lugar de prazer, onde se assentar em abençoada vadiação contemplativa, meu jardim virou um lugar de passagem. Abandonei o meu amigo, por causa do dever. Para o inferno com o dever! Vou mesmo é cuidar do meu jardim. Por prazer meu. E pela alegria das minhas netas. Vou reformar a fonte, vou fazer um balanço (que os paulistas insistem em chamar de balança...), vou reformar o gramado, vou refazer a casa das abelhinhas, vou fazer uma cobertura para as orquídeas.

E mais, vou fazer uma casinha de bruxa", cheia de brinquedos, para as minhas netas, a Mariana, a Camila, a Ana Carolina, a Rafaela e a Bruna... Quero brincar com elas. Breve elas terão crescido e não mais terei netas com quem brincar. "Mas o melhor do mundo são as crianças..."

Vou voltar a tocar piano - coisas fáceis: a "Fantasia", de Mozart, a"Träumerai", de Schumann, o Improviso op. 90. n. 4 de Schubert, o prelúdio da "Gota dágua", de Chopin, alguns adágios de sonatas de Beethoven. Quero ouvir música: aquelas que fazem parte da minha alma. Pois a alma, no seu lugar mais fundo, está cheia de música. E, sem precisar me desculparpelo meu gosto, digo que amo música erudita. Música erudita é aquela que nos faz comungar com a eternidade. As outras, são bonitas e gostosas - mas são coisa do tempo.

Quero reler livros que já li. Vou relê-los porque é sempre uma alegria caminhar por caminhos conhecidos e esquecidos. É como se fosse pela primeira. Não quero novidades. Não vou comprar apartamentos ou terrenos. Não quero viajar por lugares que desconheço. Eliot: "E ao final de nossas longas explorações chegaremos finalmente ao lugar de onde partimos e o conheceremos então pela primeira vez..." É isso. Voltar às minhas origens, às coisas de Minas que tanto amo, a cozinha, os jardins de trevo, malva, romãs e manacás, as montanhas, os riachinhos, as caminhadas...

Há coisas que só poderei gozar em solidão. Ninguém é obrigado a gostar das músicas que amo. Entrando no seu mundo, gozarei de abençoada solidão. Lugar bom para se ouvir música assim é guiando o carro, sozinho, sem precisar conversar. Mas quero meus amigos. Não do jeito do Roberto Carlos que queria ter um milhão de amigos. Não é possível ter um milhão de amigos. Quero meus poucos amigos. Amigos: pessoas em cuja presença não é preciso falar... Estou tentando, estou começando. Espero que consiga...

Concordo em gênero, número e grau...

..... com a frase postada por Rosana em seu blog Querido Leitor. Diz ela:

"Se o contato com a pessoa burra for inevitável faça tudo para minimizar o tempo de interação. Não reaja, não responda, não justifique. Explicar para um asno é prova de burrice."

Isso é que é dar balão em um homem


Uma amiga, coitada, nem posso dizer o nome dela aqui visto a quantidade de histórias bizarras que ela coleciona, pois bem, como ía dizendo... uma amiga foi apresentada a um carinha. Tava achando tudo muito bacana, ele interessante e tal. Eis que, em determinado momento, ele vira pra ela e dispara: "Eu preciso te contar uma coisa". Ela, claro, como toda mulher, pensou que ele fosse dizer que era casado, tinha namorado ou qq outra coisa do gênero.

Mas não. Para surpresa de geral (sim, pq toda a mulherada achou bizarro) o cara manda: "É que eu sou apaixonado por balões" Ah?? Como assim?? Isso mesmo, o cara é fã de balonismo, daqueles fanáticos mesmo, do tipo que fica olhando pela janela pra ver se estão soltando um balão e que acorda de madrugada para espalhar focos de incêndio por aí. Na boooooaaaaaaa.. ela precisa dar um balão neste cara.

O poder de uma bunda boa

Jamais, em tempo algum, menospreze o poder de uma bunda, das boas, claro. Ontem, no samba, uma amiga bunduda rebolava de olho no carinha que tocava tamborim. Ela virou pra mim e disse: "Ele é uma graça. Quero ficar com ele".

Sacana que sou, dei força. Incentivei mesmo. Ela disse que estava investindo. Neste exato momento em que conversávamos ela deu uma viradinha pra ele e, literalmente, rebolou a raba pro cara. Pronto. Ele gamou. Eu, em posição privilegiada, acompanhei toda a movimentação. Nem preciso dizer que os dois ficaram no intervalo do show né. Sensacional !!

ahahaha

Parem as máquinas. Em uma rápida conversa por telefone descubri que uma amiga dorme de máscaras por causa da claridade. Que chique bem !!!! Amei esta informação. rs Vou zoá-la pelo vida toda ahahahah

Perseguição.....

.... foda. Não bastasse trabalhar no finde... estou sendo perseguida por um mosquito na redação. rs

Pobre se contenta com pouco !

Estou de plantão, na vazia redação. Eis que um motorista entra megaaa feliz. Ele me olha e diz: Acabei de abraçar e ganhar um beijo da Juliana Paes !!! Fofo não. O cara tá trabalhando sábado, mas ganhou o dia pq uma gostosa lhe deu um beijinho na bochecha.

Perguntei se ele tinha pedido para o fotógrafo registrar o momento. Mas, na euforia, ele não pediu. Uma pena, mas isso mostra que alegria de pobre dura pouco. Duvido que os amigos dele vão acreditar rs

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Fla 2 X 1 Vasco

Fodaaaa. Fui ontem ao jogo Flamengo e Vasco no Maraca. Fiquei lá na Raça. Senti pela primeira vez o gosto sufocante de um spray de pimenta. Na verdade, senti duas vezes. Mas o jogo foi foda. O Flamengo detonou e, mais uma vez, confirmou que sou pé quente. Nunca, em tempo algum, vi o Flamengo perder um jogo. Sorte a minha !

Sabonetes...

.... Pode parecer estranho, bizarro, louco. Mas, para mim, os sabonetes devem ser brancos. Isso mesmo, não gosto de usar sabonetes coloridos. Pq? Sei lá. Acho que não combinam com meu banheiro, minha pele... rs... e pq usar algo cheio de corantes?

O branco é mais bonitinho, clean, por assim dizer. Sempre compro dos brancos, mas, volta e meia, aparece um colorido lá em casa. É que minha mãe tem o péssimo hábito de comprar tudo colorido, ela acha bonitinho, e leva alguns lá pra casa. Não vou negar os sabontes, mas que eles não combinam comigo e com minha casa isso é um fato.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

relacionamentos

Hoje passei uma parte do dia no msn com um amigo. Ele quer ficar com duas amigas minhas. Quer, na verdade, transar com elas. Eu alertei e disse que elas querem um namorado. Aí ele mandou a seguinte frase:

Eu hoje só topo me relacionar A SÉRIO com alguém que já teve decepção amorosa, já traiu, já foi traído e sabe que, de uma hora para outra, o outro pode passar a cheirar a merda se você não cultivar o amor. O amor é construído. Agora, a merda é que quando vc constrói. Dói mais para desmontar. A energia que se empenha para contruir o amor gera um cimento fortíssimo. Quebrá-lo exige tempo e esforço.

Concordo com tudo !!!!

Sobre o amor .... parte 2

Recebi hoje de uma pessoa muito querida este texto do Moska. Vale a pena ler e refletir.

Do Amor

Não falo do AMOR romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com AMOR. Chamam de AMOR esse querer escravo, e pensam que o AMOR é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o AMOR já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta. A virtude do AMOR é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado. O AMOR está em movimento eterno, em velocidade infinita. O AMOR é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebê-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do AMOR nos domine?
Minha resposta? O AMOR é o desconhecido.

Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o AMOR será sempre o desconhecido, a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do AMOR é a de um ser em mutação. O AMOR quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.

A vida do AMOR depende dessa interferência. A morte do AMOR é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar pela estrada reta. Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos, e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não, não podemos subestimar o AMOR não podemos castrá-lo.

O AMOR não é orgânico. Não é meu coração que sente o AMOR. É a minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O AMOR faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém-nascidas. O AMOR brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa, como um crepúsculo inundado de beleza e despedida, o AMOR grita seu silêncio e nos dá sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do AMOR, se estivermos também a devorá-lo.

O AMOR, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o AMOR a navega. Morrer de AMOR é a substância de que a Vida é feita. Ou melhor, só se Vive no AMOR. E a língua do AMOR é a língua que eu falo e escuto.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Outra coisa...

... que não sai da minha cabeça. Oito horas, oito dias ou oito anos? Quanto tempo é suficiente para se conhecer uma pessoa? Se apaixonar? Se entregar? Será que a gente conhece mesmo outra pessoa? De verdade? Tenho lá minhas dúvidas.

Nem me conheço direito, como posso saber do que outra pessoa é capaz? Eu mataria alguém? Talvez, não sei, depende da situação. Morreria por amor? Talvez, depende da pessoa, por um filho certamente. Faria um aborto? Pularia de um prédio em chamas? Trairia o ser amado? Perdoaria uma traição? Mudaria de sexo? Moraria em outro país? Levaria uma irmã a um juizado?

Mais perguntas sem respostas. A princípio sei o que faria em cada uma destas situações. Mas tudo muda não? Eu posso mudar. As situações são diferentes e nos levam a fazer coisas impensáveis. Se somos assim, por nos surpreender quando alguém faz algo que nos pega de surpresa? O outro não está sendo regido pela mesma lei da imprevisibilidade, do desconhecido? Pq não perdoar? Pq temos dificuldades para perdoar.

Não sei se é a idade ou as situações que a vida me apresentou nos últimos anos. Talvez o somatório destas duas possibilidades. O fato é que me considero uma pessoa mais flexível em relação a mim e aos outros. Tenho relevado muiiitas coisas, repensado situações, aliviado a barra dos outros. Resta saber onde é o limite. Será que estou chegando lá?

Elite?

Ontem, finalmente, assisti ao filme Tropa de Elite. Ao contrário de algumas amigas, saí do cinema com uma péssima impressão do Bope. Pior do que já tinha. OK OK, eles dizem que são incorruptíveis. Será? E qual a diferença de aceitar um suborno e torturar moradores para satisfazer um desejo pessoal de vinagança ?

Sim, pode me criticar e dizer que é ficção. Mas sei que não é. Conheço alguns policiais na vida real, alguns do Bope. Coleciono histórias horríveis.

O filme sugere algumas questões bizarras, absurdas. Como repórter sei que são verdadeiras, já ouvi falar de vários esquemas, já fiz matérias sobre alguns. Nenhuma novidade então? Não. O filme trás novidades.

Não concordo completamente com a culpa que se coloca nos usuários de drogas. Sim, eles têm uma participação no financiamento do tráfico, mas os PMs que fornecem armas, que fazem segurança... tb financiam, dão apoio. Pra mim, são piores. Sei que ganham pouco, uma miséria. Mas entrassem então para outra corporação, sei lá, vai ser gari. Pegar numa vassoura debaixo do sol ninguém quer né.

Fica claro que a desonestidade está em todos os níveis, a corrupção, a ligação de ONGs e traficantes, não que todas sejam ligados, mas são, de alguma forma, coniventes. Até pq, caso contrário jamais poderiam estar dentro de algumas favelas cariocas.

Ah! Vale ressaltar que este não é um cenário exclusivo do Rio. Imagino que em SP seja pior. Cidade maior, abarrotada de gente e de ilegalidade.

O filme é bom, apesar de defender alguns princípios tortos, ao meu ver. O roteiro é bem costurado e a edição/finalização também. Vale a pena conferir.

Cheguei em casa à meia noite. ÓBEVEO que não conseguiria dormir com aquelas imagens na cabeça. Muitas mortes, muita violência. Por sorte, tinha passado na locadora antes e pego o filme "Brilho eterno de uma mente sem lembranças".

Já havia visto no cinema e amei rever o DVD. Acabei chorando, claro, mas fui mais aliviada para a cama. Consegui dormir melhor. Gosto muito da proposta do filme. Do roteiro, da montagem...

A idéia de que não vale a pena apagar nem mesmo as más lembranças é maravilhosa. Por pior que seja, não vale a pena apagar. E ainda o fato de que o amor é sempre maior que todas as dificuldades. Das pessoas que se reencontram e voltam a se apaixonar, mesmo sem saber que já tiveram uma história antes. Maravilhoso!!!!
A música do dia de hoje é "Além Do Que Se Vê" do grupo Los Hermanos. Eis alguns trechos.

Moça, olha só o que eu te escrevi
É preciso força pra sonhar e perceber
que a estrada vai além do que se vê

Sei que a tua solidão me dói
e que é difícil ser feliz
mas do que somos todos nós
você supõe o céu

Sei que o vento que entortou a flor
passou também por nosso lar
e foi você quem desviou
com golpes de pincel

Eu sei, é o amor que ninguém mais vê
Deixa eu ver a moça
Toma o teu, voa mais
que o bloco da família vai atrás ...

Muito linda né? Hoje estou pensativa demais. Na verdade estou pensativa há alguns dias. Tenho pensado no descompasso do amor. Que chato, não? A gente cresce ouvindo os outros dizerem que a gente deve amar quem ama a gente. Será? Não seria mais fácil se a pessoa que a gente ama também nos amasse?

A impressão que tenho é que, nesta conta do amor, estou sempre perdendo. Quem amo, não me ama. Quem me ama, não amo. E por aí vai, ao longo de toda a minha vida. Curtos foram os espaços de tempo em que esta conjunção foi perfeita. Por isso destaquei este trecho da música É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê.

Na verdade existem mesmo muito mais coisas do que podemos ver ou imaginar. Será que alguém tem um plano traçado pra mim? Qual seria? Onde entra minha participação? Ela é grande? Pequena? Fundamental? O que posso controlar? Como controlar o que parece ser incontrolável?

Fico angustiada com tantas perguntas sem respostas. Queria poder satisfazer todos que me cercam, que são amáveis comigo, que querem me fazer feliz. Mas não consigo. Estou em débito com algumas pessoas e isso me deixa perturbada. Não queria que fosse assim. Só posso contar contar com o tempo. Sempre o tempo. Tomara que ele passe rápido e traga uma resposta, ao menos uma.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Cansadaaaaa

Estou exausta. Saí de terça-feira passada a domingo. Todos os dias. O feriadão foi ultra agitado (RioScenarium, The Maze, Mangueira...). Foda. Não to reclamando, mas meu corpo pede descanso. Hoje vou ao cinema, mais light né, mas devo assistir Tropa de Elite, um grave erro no meu currículo ainda não ter visto o longa, mas me nego a compactuar com a pirataria. Pode me chamar de caxias, eu sou mesmo.

Ah! Falando em filme... domingo assisti ao DVD de Quanto vale ou é por quilo? Muito bom o filme. Se vc não viu, alugue. Tem uma visão bem interessante sobre racismo, ONGs, exploração da pobreza humana. Não perca !!!!

Cafeteira....

.... e tal cafeteira ainda tá rendendo. Lembra que contei aqui o causo de uma amiga que ganhou, logo na primeira semana que saía com um carinha, uma cafeteira? Pois bem, ela desdenhou, disse que só tomava nescafé e tal... não é que hoje ela usou a cafeteira... e gostou?

Disse que o nescafé acabou e por isso usou o apetrecho. Eis a questão moral: ela já deu um fora no maluco e tinha decidido que iria devolver. Mas quando? Antes de ir ao mercado não, né? Não dá pra ficar sem café amanhã ahahah Bem, esta foi minha sugestão ... vai dizer que vc não faria o mesmo?

Mão-de-vaca

Como tem gente mão-de-vaca nesta vida!!! Uma amiga foi com o gatinho na praia, um carinha que ela é ligada, apaixonadinha e tal, e o cara quebrou a cadeira de praia dela. Ele não é gordo, é desastrado mesmo. E a cadeira não era velha.



O que seria normal??? Ele oferecer uma nova, não? Pois bem, o maluco, sovina, disse que daria outra... mas no Natal, de presente. PQP. Sem noção !!!

Peladona

Ah! Já ía esquecendo de comentar sobre a peladona do mês: Monica Veloso. Sim, pode dizer que este é um post atrasado, mas só esta semana vi a revista. Achei uó. Gostei apenas da entrevista do Diogo Mainardi. Sim, eu li a entrevista toda.

Já as fotos... são bizarras, não tem nenhuma novidade. Sim, o corpo dela é maneiro (não vou ficar especulando sobre correções feitas aqui ou ali), mas diga aí: o que é aquela tatuagem na bunda? Muito feia, de péssimo gosto. Se fosse ela, pegaria uma parte da grana da Playboy para apagar com laser ou fazer outra no lugar. Ninguém merece ter uma trepadeira na bunda.

Ah! Tb não vou ficar comentando sobre o relacionamento dela com Renan. Afinal, todo mundo sempre soube que política é mesmo a maior sacanagem.

Arrependimentos....

.... quem não tem um arrependimento sequer? Eu tenho alguns, acho até que coleciono arrependimentos. Me deixo levar por impulsos, quase sempre, e depois bate aquela sensação do 'Putz, não deveria ter feito', mas aí já é tarde né?

Se isso é certo ou errado... não sei. Sinceramente não tenho resposta. Dizem que é melhor a gente se arrepender das coisas que fazemos que daquelas que não fazemos. Mas isso causa, quase sempre, sofrimento. Não tem jeito.

Aliás, já to achando que o sofrimento é mesmo uma pré-condição de vida. Estamos sempre sofrendo por alguém, alguma coisa ou até mesmo por nossos próprios pensamentos. Eu acho que sofro em dobro. Não páro de pensar, me torturo, comparo situações, sofro mesmo por antecipação. Um erro grotesco que estou tentando mudar. Espero conseguir em breve !

A inveja é uma merda!

Sim, a inveja é uma merda. Invejar algo é querer que a outra pessoa não tenha alguma coisa, ou seja, é querer o mal para alguém. Dizem que existe a boa inveja, aquela que impulsiona, será? Tenho lá minhas dúvidas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Música do dia

A música do dia é Meu esquema, do Mundo Livre S/A. Na verdade esta foi a música que embalou o feriadão. Aliás, dia 12/10 vai entrar pra história. Salve Nossa Senhora Aparecida!! Ela me deu um presentão.

Eis a música:

Ela é meu treino de futebol
Ela é meu domingão de sol
Ela é meu esquema

Ela é meu concerto de rock'roll
Nação, minha torcida gritando gol
Minha Ipanema

Ela é meu curso de anatomia
Ela é meu retiro espiritual
Ela é minha história

Ela é meu desfile internacional
Ela é meu bloco de carnaval
Minha evolução...

Galega
Tento descrever o que é estar com você

Princesa
Todos vão saber que eu estou muito bem com você

Ela é minha ilha da Fantasia
A mais avançada das terapias
Meu Playcenter

Ela é minha pista alucinada
A mais concorrida das baladas
Meu inferninho

Ela é meu esporte radical
Poderosa, viciante, mas não faz mal
Meu docinho

Ela é o que meu médico receitou
Rivaldo Maravilha mandando um gol
Minha chapação...

Galega
Nem dá pra dizer o que é estar com você

Princesa
Todo mundo vê que eu sou mais...

PS: O ela da música sou eu !!!!

Cansada

... não sei o motivo. Se é excesso de night ou o remédio que tomei hj para o tratamento. A única certeza é que estou prostrada. Com muito sono, pressão baixa, e a sensação de desmaio a qq momento. Já comi pra ver se melhorava, não adiantou. Quero dormirrrrrr

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Topless

Estou fazendo topless ! Carácoles ! Foi o que vc pensou? Bem, não é verdade, mas bem que poderia ser. Pelo menos a apareência é. E o que importa hj, infelizmente, são as aparências, não?

Sabe meu tratamento para pele? Ele funciona assim: tomo um remédio e duas horas depois vou a uma cabine de bronzeamento artificial. Não é destas que se vê em revista de celebridade. Ela é vertical, fico em pé, e as luzes ao meu redor. São muitas lâmpadas. O calor é infernal.

Pois bem, vou só de calcinha... já imaginou né? Meus peitinhos estão se bronzeando, estão vermelhinhos. Aquela pele branquíssima, que jamais pegou sol em 30 anos, está ficando queimada.

Vou aproveitar e tirar onda dizendo aos gatinhos que aderi ao topless ahahaha Aposto que eles vão ficar doidos. Homens são tão bobinhos...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

UFA!!!!

Acabei de ver os resultados dos meus exames de sangue na internet. pelo que vi, tudo normal. To com colesterol um pouco, mas bem pouco, um tanto alto. Mas ok, isso já era esperado.

De resto tudo certo. Que alívio. Até mesmo o HIV, que nunca tinha feito, deu OK. Não que eu acreditava ter Aids, mas dá um certo medinho fazer este exame né.

Pós show...

... saca só. Ontem, no show,um ex casinho de uma amiga estava lá. Com a namorada, claro. O palhaço foi lá, falou com ela e tal. Hoje, bem cedo, já se engraçou por e-mail. Disse que ela tava linda, blá, blá, blá. Na boa, nada do que ele falou tem valor diante desta frase:

"teve ate uma hora antes de eu ir te comprimentar que vc estava no balcão esterno do menta e eu no interno que fiquei um tempão te olhando e vc nem me viu"

Parem as máquinas. Como assim?? balcão eSterno????????? O maluco fugiu do colégio? É isso mesmo? Temos que aturar este tipo de babaquice com erros grotescos de português?? PQP!!!!

"Uma noite longa....

.... pra uma vida curta. Mas já não me importa. Basta poder te ajudar. E são tantas marcas. Que já fazem parte. Do que eu sou agora. Mais ainda sei me virar"

É o que canta Herbert Vianna em "Lanterna dos Afogados". Esta letra, assim como quase todas dos Paralamas do Sucesso são fodaaaa. Ontem fui ao show da banda lá na Rio Sul. Foi demais. Impossível olhar para Herbert e não pensar em todas as dificuldades que ele tem enfrentado. O cara perdeu a esposa, ficou em uma cadeira de rodas e tá aí, cantando, vivendo da forma que pode, cuidando dos filhos. Mais um exemplo que me faz ter vergonha de reclamar dos meus toscos problemas.

Lembro bem da época do acidente. Na época eu fui uma das repórteres destinada a cobrir o caso, ficar na porta do hospital, conversar com médicos. Nossa, eu ficava assustada em cada coletiva, em cada boletim médico. Era quase certo que ele não sobreviveria... mas ele está aí e tá provando que não existe nada impossível.

E ver Herbert cantando "Aonde quer que eu vá" para a mulher morta no acidente. Foi de arrepiar. Muito lindo, ele canta de olhos fechados. Um fofo. Amie o show.
.. Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar...

...Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta pra mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar

Sempre fui fã da banda, lembro de ter ido a algumas apresentações com meu pai (que era mega fã). Nem preciso dizer que ontem fiquei no gargarejo em algumas músicas. Sim, em algumas pq minhas amigas não queria ficar lá, se roçando nos outros, e me capturaram do gargarejo rs. Elas só toparam ficar berrando na frente qdo eles tocaram minha música: Vital e sua moto... Nem preciso dizer pq né rs

Só pra registrar que este trecho de "Caleidoscópio" cabe direitinho na minha vida:

Quem vai pagar as contas deste amor pagão
Te dar a mão, me trazer à tona prá respirar
Quem vai chamar meu nome
Ou te escutar

E eu que lá pelas tantas passei a mãono celular e liguei pra uma amiga só pra cantar. Se eu tava bêbada? Nada. Tava feliz mesmo. O que cantei? Não lembro mesmo...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Cafeteira da discórdia...

.... lembram que comentei aqui que uma amiga tinha conhecido um cara e que duas semanas depois ele levou uma cafeteira pra casa dela? Pois bem, tinha água demais no café. Tava na cara né. O cara é um chiclete, liga pra ela inúmeras vezes ao dia, fica controlando sua vida e olha que eles nem namoram.

Ela tem todo meu apoio pra devolver a cafeteira. Na booooaaaa, ela nem é fã de café, vai aturar o mala pq? Sério, ele é tão chiclete que vamos dar pra ele o troféu Ploc ! Ontem, eles conversaram e ela deixou claro que tava se sentindo sufocada, que eles não namoravam e tal.. o cara concordou e no fim do papo mandou: posso te ligar à noite?

Nãoooooooooooooo. Que cara sem noção. PQP.

Bicicleta...

... este não é um post para falar das minhas aventuras pelas ciclovias do Rio. Na verdade é para comentar o show de Marcos Valle. Sim, o autor do hit "Bicicleta", na década de 80, gravou domingo seu primeiro DVD e eu fui com uma amiga.

Não fomos para ver Valle, claro, mas pq teria uma participação do Fino Coletivo, um banda bem bacana, que faz shows ótimos e bem frequentados. Pois bem, guerreiras sem fim, eu e Dani, fomos para o tal show.

Cara, que vergonha, para Valle, claro. Não havia cenário, nem público. Meia dúzia de gatos pingados estavam presentes. Na boa, o cara não levou nem os parentes. Por motivos óbvios não deu pra ficar até o fim. Saímos de lá sem saber se ele cantou 'bicicleta'. vc foi? Ele tocou? Vc lembra desta música?

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Pobreza !!!!

Sabe qual é o cúmulo da pobreza: ter que empurrar o ônibus. Isso aconteceu hoje pela manhã com pobres moradores de Laranjeiras que queriam pegar o 184.

Materialize a cena: o cara acorda cedo, toma café, banho e vai para o ponto. Chegando lá ele se depara com o buzum enguiçado. Ele é pobre, ok, não pode pegar um táxi. O que faz então? Ajuda o trocador e o motorista a empurrar aquele que será seu único modo de chegar ao trabalho. Foda, não? O cúmulo da pobreza. É sofrimento demais rs. Merecem uma boa notícia, não? Sei lá, ganharem o carro sorteado pela pestalozzi.

Sou adolescente, e daí?

Tenho um amigo que diz que eu ainda sou uma adolescente. Ele fala em tom de crítica. Mas e daí? que mal há nisso? Se sou adolescente é pq ainda tenho uma cabeça jovem, antenada às novidades do mundo. Sem modéstia. Daquele tipo que acha que pode mudar o mundo.

Animada, sem limites? E daí? Que mal há nisso? Falo coisas sem pensar nas consequências? E daí? Não tenho medo de montanhas-russas, rapel ou asa delta. OK, posso não ter noção do limite. Mas e daí? Não é bom ser assim?

Vou usar do discurso de alguns oprimidos "Poderia estar matando, poderia estar roubando, mas estou aqui, sendo adolescente, escrevendo minha vida em um blog, colocando fotos em Orkut, passando as noites na Lapa". Ok, não?

Pensando bem, já passei por tanta coisa que, se sou mesmo uma adolescente, sou uma adolescente do tipo madurinha. Daquelas que nunca experimentou drogas pesadas e que só tomou o primeiro porre aos 30 anos. Que não dirige bêbada. Que nunca fugiu das responsabilidades e que tem por mania encarar os problemas de frente, por pior que sejam. OK. Que bom ser adolescente !!! Eu quero ser sempre adolescente !!!

A teoria dos vazios

Hoje recebi da minha acupunturista um texto que fala sobre a Teoria dos Vazios. Segundo o texto um vazio é qualquer parte de nós que ficou perdida, uma parte de nós da qual perdemos a consciência. Seria então a ausência de certa parte de nossa essência. Complicado, não?

Pois bem, o texto dá alguns exemplos. Um deles é sobre relacionamentos. Diz que quanto mais profundo é o relacionamento que temos com alguém, mais preenchemos nossos vazios com a qualidade desta outra pessoa. A gente passa então a se sentir valorizado porque a outra pessoa tem apreço por nós, mas, na verdade, é esta outra pessoa que tem este valor. Continua complicado né?

O texto é mesmo confuso. Diz ainda que qdo estamos com esta pessoa nos sentimos plenos (bem, isso já aconteceu comigo) e daí, se perdemos esta pessoa por morte ou se o relacionamento termina a gente não sente que perdeu a pessoa, mas sentimos como se tivéssemos perdidos nós mesmos (isso tb já aconteceu comigo e é horrível). Daí vem novamente o vazio.

Como resolver este problema? Certamente não é com outra pessoa tapando este buraco, mas com auto-estima. É o velho papo de que se a gent enão se ama, ninguém o faz. Enquanto isso não acontece, o caminho é conhecer melhor nossos vazios e aprender a conviver com eles. É exatamente o que busco na terapia.

Em alguns meses de tratamento descobri coisas do arco da velha, que me acompanharam nos últimos 30 anos e eu nem me dava conta. Acho que este é o caminho para tapar estes buracos ou, ao menos, saber como lidar com tantas perdas, frustações, decepções.

Ainda no texto fica claro que quando passamos por uma separação a gente tem a possibilidade de ver que aquilo que nos preenchia não era nosso. Quando não escondemos a mágoa e a dor da perda, sem encobrí-las mesmo, a gente consegue revelar a perda e descobrir a origem, eliminando o vazio com mais sucesso. Este processo é, sem dúvida, doloroso porque lidamos com a perda de auto-estima.

Mas precisamos ter em mente que qualquer perda profunda, diz o texto, é uma oportunidade que temos para crescer. E tenho que concordar com isso. Caramba, aprendi muto sobre mim, sobre as pessoas, no último ano. Como se fosse cega e passasse a enxergar.

Tenho percebido que muita gente, mais do poderia imaginar, fica fugindo, evitando, de forma alucinada, viver qualquer tipo de perda. Já me vi nesta situação. Hoje encaro meus vazios, pelo menos acho que faço isso rs.

O texto enumera ainda algumas emoções. Tristeza, mágoa, inveja, raiva, ódio e medo seria expressões, reações, ao vazio. Sem vazio não temos estas emoções. Como já senti todas.... sei que tenho muitos vazios, vastos vazios

A sociedade, diz o texto, é organizada para que as pessoas preencham os vazios das outras. Isso alimentaria uma falsa personalidade. Profundo, não? Bem, o texto é longo fala até sobre pseudo-sentimentos, mas vou poupar meus leitores de toda esta teoria. Deu pra entender alguma coisa? Se identificou?

domingo, 7 de outubro de 2007

Misticismo


Sim. Eu sou uma pessoa que acredita em tudo que é místico. Se me disserem que lá onde judas perdeu as botas tem uma taróloga maravilhosa... vou pensar duas vezes e, claro, vou. Sempre vou. Já escrevi sobre isso aqui. Pois bem, fui contaminada pelomisticismo virtual. Toda semana recebo em meu e-mail meu trânsito astral do site Personare. Lá, tem um jogo de tarot virtual. Sempre que lembro dou uma olhadinha. Eis a carta de hoje (Sim, só pode tirar uma carta por dia, tá querendo demais, não?): Princesa de Copas

Trabalhando a escuta
O conselho do Tarot para este momento é configurado pela Princesa de Copas: procure exercitar sua capacidade de escutar neste momento, Renata. Em geral, nós seres humanos falamos tanto e mal ouvimos o que os outros têm a dizer. Procure se abrir e admirar a realidade do outro, a verdade do outro, e você perceberá como muita coisa funcionará melhor apenas a partir desta postura de maior empatia. A Princesa de Copas também vem lembrar que a auto-estima é condição fundamental para toda vida dar certo. Se não gostamos de nós, quem irá gostar? Procure, neste momento, investir em sua aparência, em sua beleza. Cuide mais de si e lembre-se que ouvir melhor o outro não significa ignorar as próprias necessidades. É chegado o momento de prestar mais atenção nas coisas que você deseja para sua vida, mantendo-se fiel às próprias necessidades. Conselho: Momento de resgate da auto-estima.

Como saber se está sendo traído...

OK, Ok, vou publicar só mais este post sobre a pesquisa da Folha de SP. É um trecho de Laura Capriglione chamado Alta infidelidade. Sim, concordo com todos os sintomas.. nem preciso explicar o pq né? rs

Homens e mulheres concordam: fidelidade é o que faz um casamento feliz; traição, o que mais prejudica

O toque estranho no celular que ele atende nervoso, voz baixa, enquanto diminui o volume do aparelho. Um torpedo apagado antes de ser lido. A caixa de entrada de e-mails, da qual ele mudou –de repente– a senha de acesso. A fatura do cartão de crédito que antes ficava jogada em qualquer canto da casa e, de uns tempos para cá, é rasgada em micropedaços tão logo chega. A confusão para explicar a conta do celular, com um número de telefone chamado repetidamente. Atenção, meu amigo. Está nos livros de auto-ajuda: comportamentos como esses são como confissões de traição conjugal.

Datafolha

Eia a família brasileira de acordo com a pesquisa (comentada):

3,8 é o número médio de pessoas por casa

A quantidade média de filhos por família é 2,7 (Tá tranks)

27% dos casais estão juntos há mais de dez e menos de 20 anos Os casados com filhos que têm renda de até dez salários mínimos são 91%

Os brasileiros que não costumam conversar durante as refeições equivalem a 30% (Que merda hein!)

35% dos brasileiros ganham até dois salários mínimos, e outros...

24% ganham entre dois e três salários mínimos

Solteiros que já se casaram ou viveram com alguém como se fossem casados são 17% (pouco, não?)

Pesquisas e amor

A Folha de SP publicou hoje uma pesquisa sobre comportamento da sociedade. Um dos temas, claro, foi o amor. Eis o texto de Contardo Calligaris.

O triunfo de qual amor?

Talvez a gente esteja inventando um novo tipo de casamento, uma aliança sentimental sem paixão

Em 1998, 20% dos homens entrevistados na pesquisa Família Brasi-leira pensavam que a principal qualidade de uma esposa consistisse em saber cuidar da casa. Hoje, esse percentual caiu para 7%. Também em 1998, outros 12% escolheram cuidar bem dos filhos como qualidade principal. Em 2007, foram só 4%.

Até aqui poderíamos entender, simplesmente, que, na última década, os homens, enfim, pararam de esperar que suas esposas fossem babás e governantas. A recíproca, digamos assim, também aconteceu: há nove anos, 14% das mulheres diziam que a principal qualidade de um marido consistia em sustentar a família. Agora, são 4% as que pensam os mesmo. Aprimoremos, portanto, a conclusão: os brasileiros se casariam cada vez menos para distribuir as tarefas do lar. Acabou de vez a época dos caçadores-colhedores; já estava na hora.

Ora, talvez a pesquisa de hoje mostre que estamos amadurecendo, ou seja, reformulando essa utopia impossível: nada de resignação, mas a invenção progressiva de um novo tipo de casamento. Veja só. Os entrevistados tiveram que escolher, entre seis itens, qual seria o mais importante para a felicidade de um casamento. Pois bem, 38% escolheram a fidelidade (contra 23% em 98). Em compensação, a importância do amor diminuiu, de 41% para 35%.

Estranho, não é? Afinal, o ciúme não é um complemento do amor-paixão? Como pode diminuir a exigência de amor e aumentar a de fidelidade? A resposta está em outros números oferecidos pela pesquisa. Entre 1998 e hoje, aumentou o percentual das mulheres que consideram como principal qualidade de um marido sua capacidade de ser companheiro e amigo (de 6% para 11%) e de ser atencioso (de 3% para 10%).

Que ele ame a esposa é também crucial, mas talvez esteja mudando nossa idéia do tipo de amor que deve acompanhar e sustentar o casamento. Talvez não procuremos mais o amor-paixão (note-se que a vida sexual satisfatória como item necessário para a felicidade da união ficou com um triste 2%), mas um amor companheiro e amigo, “um amor tranqüilo”, como diz a música. Se isso fosse verdade, a fidelidade, hoje considerada uma qualidade essencial do marido e da esposa, não seria a exigência possessiva da paixão.

Existe uma fidelidade que não consiste em evitar aventuras, escapadas e amoricos paralelos; é o tipo de fidelidade que é exigível de um amigo. Talvez, em suma, esteja aparecendo um novo tipo de casamento moderno, baseado, como deve ser, nos sentimentos, mas não no ideal do amor-paixão romântico nem do da satisfação sexual: uma espécie de aliança sentimental para a vida.

Ia terminar comentando que essa transformação do casamento não seria um mal. A verdade é que ela já está em curso, nas inúmeras uniões que continuam e persistem numa amizade em que, às vezes, parece que o amor se perdeu, quando, de fato, é nessa amizade que ele se transformou.

Contardo Calligaris, psicanalista e colunista da Folha, é divorciado (duas vezes, e não da mesma mulher) e tem um filho

14% é o menor índice dos que acham que a fidelidade deve ser a principal qualidade de uma mulher e é registrado na faixa dos que ganham mais de 20 SM.

Entre os mais pobres, é de 21% Existe um fidelidade que não consiste em evitar aventuras, escapadas e amoricos paralelos

Horóscopos:

Eis meus horóscopos de hoje, segundo várias fontes:

Folha de SP:

VIRGEM (23 ago. a 22 set.) Você precisa de mais calma neste domingo, assim poderá moderar a tendência sinalizada pela Lua e por Saturno de se sentir nervoso, contrariado e triste de verdade porque a vida não é como você queria. Faça um trabalho voluntário: ajude a si mesmo a sair do buraco da crítica destruidora! Modere reações.

O Globo:

Virgem - de 23/08 a 22/09 - regente: Mercúrio
O trânsito da Lua pelo seu signo pode incentivar o seu romantismo. Um olhar romântico é bem mais simpático do que um olhar banal, quotidiano, repetitivo. É a nossa má vontade que faz com que vejamos tudo sem graça e sem cor. Seu estado de espírito é que escolhe o mundo em que você vive.

Terra:

Apesar do virginiano ser humilde e nem sempre ligar para a vaidade, hoje, com a presença da Lua em seu signo, esta questão se encontra estimulada. O que você pode fazer para aproveitar esse dia é cuidar mais de sua aparência. Faça uma dieta, uma ginástica, vá ao cabeleireiro, tudo isso o encherá de vitalidade.

Já...

... a minha música do dia é: Nada por mim, de Herbert Vianna:

Você me tem fácil demais
Mas não parece capaz de cuidar do que possui

Sobre o amor

Dedico este trecho de música para um amiga que teve uma noite especial ontem. Ela vai entender. Sim, private joke again... A música é Caminhos Cruzados de Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça. Segue um trecho:

Quando um coração que está cansado de sofrer
Encontra um coração também cansado de sofrer
É tempo de se pensar
Que o amor pode de repente chegar

Quando existe alguém que tem saudade de alguém
E este outro alguém não entender
Deixa este novo amor chegar
Mesmo que depois
Seja imprescindível chorar

Que tolo fui eu, que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar
Vem nós dois vamos tentar
Só um novo amor
Pode a saudade apagar

sábado, 6 de outubro de 2007

Obrigada !

Só para agradecer e registar as 1076 visitas que este blog teve até agora. bjs em todos os leitores amigos (e nos inimigos tb rs)

Só para registrar...

.... que estou de plantão neste finde :(

The maze e o falso Rodrigão

Ontem fiz um programa diferente e muiiito bacana. Fui ao The Maze, um bed and breakfast que fica na favela Tavares bastos, no Catete, onde rola uma jam session. A vista da Baía de Guanabara é maravilhosa. A bebida é barata e o churrasquinho é uma delícia.

O pessoal que trabalha na casa é supersimpático. O único chato é um velhinho que trabalha no bar. Ele colocou na cabeça que casaria comigo e toda hora vinha com uma piadinha. Disse até que tinha arrumado um quarto pra mim e que sabia fazer uma ótima massagem.

Fui salva por um cara lindo, Emerson, que até então se chamava Rodrigão. Explico: Há uns 10 anos passei um caranaval em Garopaba e conheci o tal Rodrigão. Lindo, alto, moreno, um luxo. Ele era simplesmente o melhor de toda a excursão. Sim, estou me gabando, mas se vc tivesse ficado com ele faria o mesmo, aposto.

Pois bem, assim que entrei no bar vi Rodrigão. Pensei: 'caraca!'. Passei até mensagem de texto para as amigas da faculdade. Nem elas acreditam. Ele me cumprimentou e não tive dúvida: era mesmo o ícone sexy Rodrigão.

Minha casa caiu em seguida. Quando ele viu o velho bigodudo me abraçando, como um cavalheiro, me tirou pra dançar. Ali fiquei sabendo que ele se chama Emerson, é advogado, mora em Copacabana, toca gaita e calça 47. Sim, 47, o cara é exibicionista, como diz uma amiga. Lindo, bem humorado, um fofo. Não, eu não peguei. Não queria derrubar o mito do Rodrigão rs. Mas, quem sabe um dia, certamente voltarei ao bar... ele também (foi o que disse)!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Flamengo 1 x 0 São Paulo

Sim, o Flamengo derrotou ontem o São Paulo, líder do campeonato, diante de uma Maracanã lotado. Foi recorde de público do brasileirão e eu estava lá. Foi maravilhoso. Quem conseguiu meu ingresso foi o grande Eduardo. Marquei com ele na frente da estátua do Bellini. Fui de metrô com Ingrid e enfrentamos uma odisséia até colocarmos as mãos nos ingressos.

Saímos do metrô e fomos andando para o lado oposto onde estávamos. No caminho.. um arrastão ! Sim, um cara lindo me pegou pelo braço e disse "vocês não devem ir pra lá agora, acabaram de roubar a camisa do meu amigo. Esperem aqui com a gente". Eu e Ingrid, claro, ficamos um pouco. Mas o tempo passava e a gente precisava muito pegar os ingressos, o jogo estava pra começar.

Nos despedimos dos caras e fomos correndo, contra uma multidão. Parei ao lado do Bellini e liguei para o Edu. Ele perguntou onde eu estava e eu disse "To aqui, no Bellini, do lado de uns PMs montados a cavalos que estão dando porrada em uns caras" Sim, a cavalaria montada estava atuando e nós duas não podíamos sair dali.

Algum tempo depois consegui pegar meu ingresso com Edu e Ingrid pegou o dela com Basílio, o primo. Entramos. Ufa! Os amigos de Basílio nos levaram para o meio da torcida organizada, aquela confusão. No intervalo, fomos para o outro lado, para ficar atrás do gol.

Em meio a isso tudo, Basílio decide discutir a relação com minha amiga. Ele teve a cara de pau de dizer pra ela que qdo a pediu em namoro, na Mangueira, estava brincando. Safa, ela mandou "ainda bem que eu estava bêbada qdo aceitei". Pronto. Chegava ao fim aquele namoro-relâmpago.

Imediatamente, ela contactou bode, um outro carinha, e marcou de encontrá-lo após o jogo. Ela conseguiu ainda o tel de um gatinho que assistia ao jogo do nosso lado. E já marcaram de sair na semana que vem. Na boaaaaa, preciso aprender algumas coisas com esta amiga !

Mudando de assunto: não há uma única vez que eu vá ao Maraca e não encontre alguém. Fodaaaa. Ontem, foi a vez de rever um ex-casinho. Ficamos juntos 8 meses. Nem vou relatar aqui nosso papo, foi bem bizarro. Depois, ele me passou uma mensagem de texto, parece que quer reparoximação. Vai ficar querendo....

... após o jogo decidi abrir meu coração para outro flamenguista que foi lá em casa comemorar a vitória. Falei tudo o que pensava, meus medos, sentimentos.... ele foi um fofo, mas acho que ele vai sumir. OK, pelo menos falei o que sentia. Não quero mais ficar reprimindo meus sentimentos. Chega de somatizar !!!

A música de hoje é...

... Chão de Giz de Zé Ramalho e Elba Ramalho. Eis alguns trechos:

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas,
Amiúde…
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes ...

... Queria usar quem sabe uma camisa de força
Ou de Vênus
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Contardo Calligaris de hoje na Folha de SP. Foda

Achei muito bacana. Vale a pena ler...

O segredo da vida de um casal

Receita do amor que dura: amar o outro não apesar de sua diferença, mas por ele ser diferente

EM GERAL, na literatura, no cinema e nas nossa fantasias, as histórias de amor acabam quando os amantes se juntam (é o modelo Cinderela) ou, então, quando a união esbarra num obstáculo intransponível (é o modelo Romeu e Julieta).

No modelo Cinderela, o narrador nos deixa sonhando com um "viveram felizes para sempre", que seria a "óbvia" conseqüência da paixão. No modelo Romeu e Julieta, a felicidade que os amantes teriam conhecido, se tivessem podido se juntar, é uma hipótese indiscutível. O destino adverso que separou os amantes (ou os juntou na morte) perderia seu valor trágico se perguntássemos: será que Romeu e Julieta continuariam se amando com afinco se, um dia, conseguissem deitar-se juntos sem que Romeu tivesse que escalar a casa de Julieta até o famoso balcão? Ou se, em vez de enfrentar a oposição letal de suas ascendências, eles passassem os domingos em espantosos churrascos de família?

Talvez as histórias de amor que acabam mal nos fascinem porque, nelas, a dificuldade do amor se apresenta disfarçada. A luta trágica contra o mundo que se opõe à felicidade dos amantes pode ser uma metáfora gloriosa da dificuldade, tragicômica e inglória, da vida conjugal.

O casal que dura no tempo, em regra, não é tema para uma história de amor, mas para farsa ou vaudeville -às vezes, para conto de terror, à la "Dormindo com o Inimigo". Durante décadas, Calvin Trillin escreveu uma narrativa de sua vida de casal, na revista "New Yorker" e em alguns livros (por exemplo, "Travels with Alice", viajando com Alice, de 1989, e "Alice, Let's Eat", Alice, vamos para a mesa, de 1978).

Nesses escritos, que são só uma parte de sua produção, Trillin compunha com sua mulher, Alice, uma dobradinha humorística, em que Calvin era o avoado, o feio e o desajeitado, e Alice encarnava, ao mesmo tempo, a beleza, a graça e a sabedoria concreta de vida. À primeira vista, isso confirma a regra: a vida de casal é um tema cômico. Mas as crônicas de Trillin eram delicadas e tocantes: engraçadas, mas nunca grotescas.

Trillin não zombava da dificuldade da vida de casal: ele nos divertia celebrando a alegria do casamento. Qual era seu segredo? Pois bem, Alice, com quem Trillin se casou em 1965, morreu em 2001. Trillin escreveu "Sobre Alice", que acaba de ser publicado pela Globo. Esse pequeno e tocante texto de despedida desvenda o segredo de um amor e de uma convivência felizes, que duraram 35 anos.

O segredo é o seguinte: Calvin e Alice, as personagens das crônicas, não eram artifícios literários, eram os próprios. A oposição entre os dois foi, efetivamente, o jeito especial que eles inventaram para conviver e prolongar o amor na convivência.

Considere esta citação de um texto anterior, que aparece no começo de "Sobre Alice": "Minha mulher, Alice, tem a estranha propensão de limitar nossa família a três refeições por dia". A graça está no fato de que a "propensão" de Alice não é extravagante, mas é contemplada por Calvin como se fosse um hábito exótico. Alice é situada e mantida numa alteridade rigorosa, em que é impossível distinguir qualidades e defeitos: Calvin a ama e admira como a gente contempla, fascinado, uma espécie desconhecida num documentário do Discovery Channel.

Se amo e admiro o outro por ele ser diferente de mim (e não apesar de ele ser diferente de mim), não posso considerar que minha maneira de ser seja a única certa. Se Calvin acha extraordinário que Alice acredite na virtude de três refeições diárias, ele pode continuar petiscando o dia todo, mas seu hábito lhe parecerá, no fundo, tão estranho quanto o de Alice.

Com isso, Calvin e Alice transformaram sua vida de casal numa aventura fascinante: a aventura de sempre descobrir o outro, cuja diferença inesperada nos dá, de brinde, a certeza de que nossa obstinada maneira de ser, nossos jeitos e nossa neurose não precisam ser uma norma universal, nem mesmo a norma do casal. Há quem diga que o parceiro ideal é aquele que nos faz rir. Trillin completou a fórmula: Alice era quem conseguia fazê-lo rir dele mesmo. Com isso, ele descobriu a receita do amor que dura.

Amor e amigos

Vc já se apaixonou por um amigo? Bem, todos meus namorados foram meus amigos então acho que isso já responde minha pergunta. Mas e vc? Ontem, dei carona pra uma amiga e ela veio com este problema: "To apaixonada por um amigo, e agora?" Perguntei se ele dava sinais de que tb estava e a resposta foi afirmativa. Ela disse que tem medo de perder a amizade caso o namoro não seja tão bacana.

Minha reposta foi direta "Fica logo com ele. Se acabar a amizade com o fim do namoro é pq o cara é babaca e vc não quer ser amiga de um cara babaca".

Ela riu, não esperava tanto apoio rs e disse que vai investir. Boa. Estou na torcida.
Conforme prometido. Leia mais aqui


Música do dia

A música de hoje é fodaaaaaaaaaa: Wish you were here do Pink Floyd:

So, so you think you can tell Heaven from Hell,
blue skies from pain.
Can you tell a green field from a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year,
Running over the same old ground.

What have you found? The same old fears.
Wish you were here.

Ressaca.... e exame...

... Putz, to de ressaca. Pior, acho que isso tornou mais desagradável um exame que fiz hoje pela manhã: uma ultrasonografia transvaginal. Sim, o nome é este mesmo e o lugar é exatamente este que você está pensando. Uma médica enfia lá embaixo um treco e fica pra cima, pra baixo (parece até que tá trocando as marchas de um carro rs) para os lados.. aí começa a perguntar: Qtos anos vc tem? toma anticoncepcional? Qdo foi sua última regra (sim, ela usou esta palavra)

Juro que qdo ela fez estas perguntas pensei: fudeu! To grávida! Não pensei isso à toa. Uma amiga querida descobriu num ultrassom (que ela foi fazer por um susposto problema renal) que estava grávida qdo ouviu os batimentos cardíacos vindos da barriga. Mas aí refiz as contas e fiquei tranquila. Esta não é uma possibilidade. Tomei os remédios certinhos. No way.

Na verdade, ela fez milhões de perguntas por um único motivo: os cistos que eu tinha nos ovários desapareceram ...e essa é a boa notícia do dia.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Talk, again

Eis outro trecho de Talk, do Coldplay. Não tem jeito, estou ouvindo esta música todos os dias e sempre acho que ela foi escrita para mim?


Tell me how do you feel?
Well I feel like they're talking in a language I don't speak
And they're talking it to me
...


...So you don't know were you're going, and you wanna talk
And you feel like you're going where you've been before
You tell anyone who'll listen but you feel ignored
Nothing's really making any sense at all
Let's talk, let's ta-a-alk

Pela liberdade.. SEMPRE !!!


Não quero ficar chata, recomendando milhões de movimentos sociais, mas o que acontece em Mianmar, antiga Birmânia, é uma vergonha. Em pleno século XXI, assistimos à censura, repressão total, a toda e qualquer forma de expressão.

Um protesto de monges budistas contra a ditadura e o aumento do combustível (em mais de 500%)terminou em trajédia no último mês, mas acabou motivando mais pessoas a aderirem à campanha pelo fim da ditadura no país. Vale a pena se engajar também. Sim, estamos longe, mas a comunicação no Brasil, por incrível que pareça, ainda é livre. Portanto, vamos aproveitar a tal liberdade para esclarecer aos que conhecemos sobre os absurdos que estão sendo cometidos em Mianmar. Faça sua parte.

Amanhã, dia 4, blogs de todo o mundo farão um protesto. O meu começou hoje. Leia mais aqui.

Bizarro...


... a que ponto pode chegar a neurose humana por corpos 'perfeitos'. Este cara é bizarro. Assista ao vídeo aqui e leia mais sobre aqui. Não preciso comentar muito, as imagens já são chocantes demais...

abandono...

... nos últimos dias o noticiário foi tomado por matérias sobre abandonos de recém-nascidos. Um absurdo. O caso lá de MG é o mais chocante. A mãe, se é que ela pode ser chamada assim, lançou o filho pela janela de um barraco em um córrego poluído. Que mundo é este? Pára que quero descer...

Viagra

o tema viagra fez sucesso. Além de e-mails, fiquei ontem no msn com outro amigo que já me confessou ter feito uso deste tipo de medicamento para manter a forma na despedida de solteiro de outro amigo. A justificativa foi: "Eram nove mulheres, né". Sim, ele achou que daria conta das nove. Não, ele não deu. Ficou com três, a média de todos, segundo ele.

E....

....a preguiça? Estou dominada por este ser asqueroso chamado preguiça. A promessa de andar de bike 3 vezes por semana... tá a perigo rs. Fodaaaaaa

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Usura não ! Faça sua adesão a esta campanha!



Querido blogueiro, leia este post e faça já sua adesão ! Ah! Já ía esquecendo, leia aqui

Agradecimento....

.. à Karla que, mesmo com ressaca, passando mal, arrumou a cama lá de casa e lavou a louca. Um esclarecimento aos maldosos de plantão: Sim, dormimos na mesma cama. Não, definitivamente não tivemos nenhum tipo de contato físico. A cama é queen size.

Viagra antes dos 30...

.... sim, é verdade. Um número maior de amigos, que nem chegaram na casa dos 30, já está fazendo uso indiscriminado de Viagra. Tomam toda sexta-feira. Eles garantem que não têm problemas de impotência, mas tenho lá minhas dúvidas. rs

Em sua defesa, um deles disse que toma o remédio há um ano pq quer ter mais confiança, ficar 8 horas com o pau duro e satisfazer mais de uma mulher neste período.

Eu não vejo lá muito sentido nisso. Acho bacana qdo a mulher consegue animar o cara por conta própria, sem ajuda de nada. É um mérito, é bacana. Não iria querer um cara de pau duro do meu lado por 8 ou 12 horas. Iria querer ver a barraca desarmada. Argumentei, mas... parece que à toa.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Sacanagem...

... este blog não sobreviveria sem uma sacanagem né. Logo eu, logo o meu blog, tem que ter uma pitada de sacanagem. Pois bem. O tema de hoje é abrir ou armar. Você deve estar se perguntando sobre o que se trata. Bem, lá vai minha teoria (que compartilho com umas amigas).

Nós, mulheres, reclamamos de muitas coisas: vida, cabelos, pés, bunda, peito, cada uma tem um problema. Mas nada, eu disse, nada, se compara ao problema dos homens. Volta e meia eles não conseguem armar a barraca. E isso é sério. Nos últims 15 dias duas amigas passaram por esta situação constrangedora.

O cara não sabia o que falar.. elas menos ainda. Fazer o que? Dormir acho que é uma boa opção. Por estes inconvenientes, há quem prefira os meninos com menos de 30, são mais firmes, se é que vc me entende... outras preferem os quarentões, que são mais experientes e sabem como se livrar deste probleminha rs.

Pelo menos neste quesito as mulheres não têm muito do que reclamar. Nosso brinquedinho é de abrir. O deles de armar. No nosso caso, KY resolve. Lubrifica que é uma beleza. No deles... só viagra. E, como se sabe, nem todos os homens podem tomar viagra. Santo brinquedinho de abrir rs.

Obrigada

Queria agradecer também aos amigos que me deram apoio nos útlimos dias. Hoje fui à reumatologista e ela acha que não preciso chorar muito pq as novas manchas são em cima das antigas o que, para ela, não seriam novas lesões. Por via das dúvidas saí de lá com 500 mil exames para fazer. Farei todos amanhã, bem cedo, antes de começar o tratamento para as manchas.

Aliás, este tratamento nem começou e já tá me dando trabalho. Ontem fui ao shopping comprar um óculos de sol novo. É lindo, minha mãe me deu de presente, parece com os de Jackie Kennedy, um luxo. Claro que eu já dei uma arranhadinha básica nele, lá em Copacabana, hoje. Mas tudo bem, foi bem pequena.

Mas ir a milhões de óticas atrás de óculos foi o de menos. O pior foi bater perna em todas as farmácias da Zona Sul procurando um remédio que não existe. sim, não existe no Brasil, mas só descobri isso hoje. O remédio que vou tomar é da Áustria. Já consegui comprar e a vantagem de tomar um remédio austríaco é não conseguir ler a bula.

Estou completamente ignorante. Não sei quais são os efeitos colaterais, nada, nada. E fico feliz por isso. Lembro que da última vez que fiz este tratamento, eu tomava um remédio nacional que me deixava muito enjoada, era um saco. A princípio, a única coisa que sei é que vou ter de ficar de óculos de sol nos dias que fizer o tratamento. Isso pq farei bronzeamento artificial ( o tratamento é isso, ok) e o remédio será potencializado. Se sair no sol, posso queimar a retina. Mas ok, agora que estou como Jackie ... ninguém me segura.

Dores da vida

Hoje está sendo um dia doloroso. Sinto dores físicas e emocionais. As físicas é por um motivo óbvio. Ontem, depois de 15 anos, decidi andar de bicicleta. Fui de Botafogo a Glória. Pedalei muito. Foi ótimo, mas o efeito foi devastador. Meus braços estão doendo, as pernas também. Pior, a virilha, quer dizer, a minha xereca (ops, não era pra falar isso aqui) tb está doendo. Pq será que aquele banco é tão desconfortável? É para eu não andar mais de bicicleta? Bem, pouco importa, decidi que vou pedalar, ao menos, 3 vezes por semana. Veremos...

.. já as dores emocionais estão relacionadas à perda de uma amiga muito querida. Uma vizinha, que considerava uma tia, faleceu ontem à tarde, de câncer. Fiquei até as 22h no velório. Pra mim, o pior não foi vê-la no caixão, mas acompanhar o sofrimento dos filhos. São 3, o mais velho tem uns 25 anos. Há exatos 11 meses eles perderam o pai, que era como um irmão para o meu pai.

Lembro que qdo meu pai morreu, Marcos e Angela foram as pessoas que mais deram apoio à minha mãe, à minha família. Adotei eles como tios, sempre presentes, preocupados e tal. Em outubro do ano passado, cansado de ver a mulher sofrer de câncer por 7 anos, Marcos não aguentou, enfartou e morreu, em casa, como meu pai.

Eu chorava tanto no velório dele que as pessoas vinham me consolar como se eu fosse mesmo um parente. Eu chorava pela perda, pela situação, por ver Angela, que mal conseguia ficar em pé por 30 minutos sem sentir dor, ali, em pé, ao lado do caixão, olhando 'umas últimas horas', como ela mesmo definiu, para aquele que tinha sido o grande amor de sua vida. Chorava pelos filhos que perdiam o pai e que já tinham a sentença de morte da mãe.

Lembro que, na época, eu que sofri muito por uma separação, repensei minha vida. Vi que aquilo sim é que era problema. Senti vergonha por ter perdido noites chorando por um cara que não valia uma lágrima.

Ontem, às 22h, no cemitério, vendo aquele corpo em uma caixa de madeira, com as mãos enlaçadas a um terço, uma figura frágil. Vendo os filhos, que nem chorar conseguiam. Diante de todo este quadro triste, senti, mais uma vez, vergonha.

Sim, eu sei que todos os problemas, por menor que sejam, são importantes. Mas, na boa, nada se compara ao drama que vive esta família tão próxima e querida por mim. Senti vergonha por chorar pela minha doença e por tantas outras coisas babacas e efêmeras.

O que fazer agora? Além de rezar, ajudar aos que ficaram vivos, dar apoio, o ombro, os ouvidos e toda assistência que estiver ao meu alcance. Até porque, a gente só pode mesmo ajudar aos que estão vivos.