sexta-feira, 30 de maio de 2008

ahahaha


o Zé Simão é foda mesmo.Olha a pérola da coluna dele na Folha hj "E a Suzana Vieira? Mistura de Donatella Versace com mortadela. Mortadella Versace. A Mãe Loura do Funk! A Cuca do "Sítio do Picapau Amarelo"! Rarará! "

AMEI !!!!!

lamentável....

... a decisão da Alerj de mandar soltar Álvaro Lins. Corporativismo bizarro. Todos com rabo preso... só queria saber ao certo o que foi acertado entre os pares para que esta decisão fosse tomada...

Fica a frase do dia: "Brasil ? Fraude explica" Carlito Maia."

Me leva amor....

... amor... por onde for quero ser seu par !!!!!!!!!!! Coloquei este trecho de Andanças pq ontem a noite foi maravilhosa !!! O show de Beth Carvalho no Circo foi o máximo. Tava cheio de gente bonita, todo mundo cantava, dançava. Até coreografias rolaram na pista do Circo. Eu, claro, participei. Dancei tanto que dei um jeito na coluna, coisa de velha rs. Sem contar que a abertura do show foi com o Galocantô. Perfeito.

Matemática...

... algumas coisas são tão certas quanto a morte:

2 + 2 = 4

Carro Renata + lavagem = CHUVA

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Aêêêêêêê

Mais uma colaboração da jornalista e amiga karla Rúbia:


Afinal, onde fica o tal Reino da Caveira de Cristal?

Esta é para quem já teve o prazer (?) de assistir ao incansável Harrison Ford no novo Indiana Jones. Na sua opinião, onde fica o Reino da Caveira de Cristal, que dá nome ao filme? Vou dar três opções: a) na Amazônia; b) em Machu Picchu; c) nas Cataratas do Iguaçu.

Sugeri o mesmo desafio aos amigos que foram ao cinema assistir à quarta aventura do herói do chicote e ninguém soube responder. Aliás, uma chegou a dizer que o tal reino era o da Xuxa, porque era de cristal. Risos à parte, vamos combinar que o filme é mais uma alucinação do Spielberg, que depois desta película carimbou de vez seu passaporte para o centro psiquiátrico mais perto de Hollywood. O dele e de todos os roteiristas que nem se deram ao trabalho de fazer uma pesquisa sobre o que é e onde fica esta tal Floresta Amazônica.

Tá certo que o filme já é o sexto em renda em menos de uma semana após ter sido lançado, mas o tal brinca com a inteligência do telespectador. Ou será que não devemos mencionar este detalhe quando se fala em filme de ação? Sim, porque foi isso que li nas críticas sobre o lançamento. Que o sexagenário Ford (que, aliás, envelhece bem como vinho) pilotava uma aventura comparável a um James Bond. Até aí, morreu Neves.

Pensei: isso quer dizer que temos que ir dispostos a qualquer absurdo à la aventuras do cara que ao som do Duran Duran nunca morre. Só que não pensei que Indiana fosse tão longe. Chega a ser sacanagem com o cara que é fã da trilogia inicial e tem um mínimo de sensibilidade. Ou isso é só para nós, brasileiros, que vivemos dia-e-noite sob uma saraivada de notícias sobre o tal “pulmão do mundo”?

O filme começa bem ao som daquela trilha ma-ra-vi-lho-sa de John Williams – a que já estávamos com saudades há 19 anos – e vai bem até a metade. É diversão garantida ao lado de um sacão de pipoca e um refri. Mas daí para frente o negócio começa a “degringolar” e mesmo desligando o cérebro a situação piora a cada nova cena. Basta dizer que o jovem Mutt (Shia LaBeouf) corta a selva pendurado em cipós juntos com os macacos, lembrando um Tarzan amazonense; os antagonistas enfrentam um exército de sinistras formigas comedoras; os heróis despencam de um tal rio (que só Deus sabe qual é naquela região) com quedas d´água típicas das Cataratas do Iguaçu e desembarcam numa cidade que é a cara de Macchu Picchu.

Cheio de efeitos especiais, o filme fez a cabeça da crítica que fica receosa de meter o pau na meca do cinema, mas decepciona quem esperava uma aventura do quilate de um daqueles três primeiros da série. Um Indy empoeirado, bom manejador de chicotes e cheio de lero-lero que chega a lembrar o Macgyver...

Estou certa que a tal caveira vai se levantar da tumba para processar Spielberg quando se tocar da barbeiragem que o diretor fez do seu filme. Também não dava para esperar muito do cara que fez “Guerra dos Mundos”. Enfim, fica para o próximo.

Cansadaaaaaaaaa ...

... Hj o dia foi corrido. Sem tempo para ler e-mails, notícias... mal parei no computador. Às 9h30 já tava no Morro Dona Marta para a inauguração do Plano Inclinado com o governador. Ele atrasou, como sempre. Para quem não sabe, nosso governador parece uma noiva. Atrasa, sempre, pra lá de uma hora.

Pois bem, eu, que há pouco fiz uma matéria na comunidade, era conhecida. Dei beijo nos pobre tudo rs. Os outros repórteres ficaram espantados. Encontrei até o Cícero, garçom do Capela e que abriu o coração pra mim e pra Karla na última vez que fomos lá. Mas, ok, voltemos ao plano inclinado.

Claro que eu tinha que andar no elevador né. É quente, lento e dá medo. Ficava achando que iria levar um tiro a qq hora. Depois, na redação, estava crente que continuaria apurando minha matéria de domingo. Tolinha... fui pra coletiva com os procuradores que mandaram prender o Álvaro Lins e tome página pra escrever... cansei. To com tendinite só por causa desta matéria rs.

PS: Depois conto para os íntimos como foi um repórter chegou bruto em mim lá no alto da favela. Inacreditável rs.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

ahahaha

ADO, AADO, CADA UM NO SEU QUADRADO !!!!!!!!!!
ADO, AADO, CADA UM NO SEU QUADRADO !!!!!!!!!!
ADO, AADO, CADA UM NO SEU QUADRADO !!!!!!!!!!

Se tem....

... uma coisa que não tenho vergonha é de voltar atrás. Sei lá, acho que só os idiotas não mudam de opinião, não dão o braço a torcer, não se rendem. Sobretudo qdo se fala de amor...



PS: Hummmm mais um post enigmático (para alguns, claro rs)

Blog participativo, parte 2:

Publico aqui mais um texto da minha amiga querida karla Rubia e, quer saber, gostei da idéia. Quem quiser mandar algum texto, qq coisa, só não vale baixaria, pode mandar pra renatinha@gmail.com Este blog está aberto a novas idéias. Segue o texto de Rúbia:


"Na reta final da novela das oito (ou será nove?), é tempo de darmos graças a Deus ou choramingarmos pela despedida dos personagens. Confesso que faço parte do primeiro grupo. Há tempos, abandonei o folhetim surreal de Aguinaldo Silva, porém nesta semana me dei ao luxo de acompanhar a saga da protagonista e da antagonista.

Particularmente, não gosto muito do último capítulo, mas os imediatamente anteriores – é verdade – são sempre eletrizantes, ricos, cheios de acessórios criados pelos diretores. E no tocante a Maria Paula e Silvia não poderia ser diferente. Antes de qualquer coisa, preciso confessar que prefiro a Sílvia.

Não é só porque Alinne de Moraes está linda de viver (até comecei a beber só café seguindo a dieta “rica” da menina), mas principalmente por ser mais palpável, mais real sua história. Esquecendo por segundos seus excessos, ela é uma mulher ferida, traída por quem ama e que quer recuperar o que é seu.

Mimada, mas determinada, eu diria. Ui... Tema atualíssimo e bem de acordo com o nosso dia-a-dia. E Maria Paula? Quem é Maria Paula? Putz, uma menina rica e adorada pela família, que viu seus pais morrerem cedo quase nas mãos de um cara mau caráter, safado e insensível, que roubou sua fortuna, teve que se virar sendo atendente em supermercado de periferia, comeu o pão que o diabo amassou com o rabo, mas no final vai casar com este cafajeste. Ah, tenha dó... É muito Cinderela para minha cabeça.

Tudo bem que as realidades de ambas são bem diferentes, mas agüentar Ferraço posando de bom moço a esta altura do championship, em pleno século XXI, à beira da estréia de Sex and The City... E a Cinderela perdoar... Não tem desculpa. O filho dela é um mala (e ninguém mais agüentaria ele fora o pai), ela é feiosinha e magricela (tinha poucas chances de encontrar alguém bonito e charmoso como Dalton Vigh), precisava recuperar tudo o que lhe foi roubado (afinal, não poderia viver do salário do supermercado para o resto da vida)... mas daí a casar com este cara?... Irgh!

Odeio autores que buscam soluções fáceis. Aguinaldo Silva anda meio senil, é a única opção plausível para nos enfiar este caso pela nossa goela abaixo. Por essa e por outras, sou mais a Silvia. A bichinha é doida de pedra, mas dentro de sua insanidade (vamos combinar) ela sabe o que quer, gosta de sexo, cuida dos cabelos (leia-se franja) e da maquiagem religiosamente, adora se vestir bem e sonha em morar em Paris. Ah, e pega o João Batista, que convenhamos é muito melhor do que aquele vereador de cabelo pintado que deram para o Marcos Winter - o antigo par da Marjorie. Enfim, Silvia é uma mulher dos nossos tempos. E meu voto é para Marjorie sair da casa... "

PS: O meu tb Karlinha. Que o mal triunfe ahahaha (na ficção, claro)

terça-feira, 27 de maio de 2008

A esperança...

... na Justiça deste país se renova hj por duas notícias: Negaram liberdade para o pai e a madrasta da isabella e o louco da barra de ferro, que agrediu um pedestre sábado, se entregou e vai pra cadeia hj mesmo. Sensacional !!

Sabe do que mais....

.... senti falta da noite de ontem ? De uma certa pessoa apertando meus dedinhos dos pés com seu dedões por baixo dos lençóis .... separações são sempre tristes, né, não tem jeito. Mas passa.

Minha...

.... acupunturista é divertida. Isso é fato. Sempre saio de lá às gargalhadas. Hoje, ela cuidou da minha lombar (pq estou praticamente aleijada rs) e da sinusite. Tá fodaaaaaa.´



Saí de lá levitando, com vontade de ir pra casa e passar o resto do dia na cama, dormindo, aproveitando aquela energia....

Somos....

... sugados pelas obrigações diárias e, volta e meia, não damos atenção devida a alguns momentos únicos, coisas aparentemente pequenas, mas muito importantes. Ontem, tive dois destes momentos e só fui me dar conta deles minutos antes de dormir.

O primeiro aconteceu pela manhã. Estava brincando com minha sobrinha antes de vir pro jornal e ela disse "Dinda, quero fazer xixi". Parece bobeira, mas não é. Só quem tem por perto uma criança de dois anos e meio sabe como é importante o momento de largar as fraldas.

Ela está nesta fase. Tem passado horas do dia de calcinha e, apertada, se viu diante de um impasse: queria urinar, mas não conseguia abaixar a calcinha e abrir o penico ao mesmo tempo. Momento fofo. Ajudei-a e vi a satisfação da menina. Depois, jogamos o xixi fora, na privada, e lavamos o penico. Ela ficou muiiito feliz por saber que aquele era um momento importante pra ela. Eu, idiota, só fui me dar conta disso bem mais tarde.

O segundo momento protagonizei por telefone, com minha irmã mais nova. Enrolada com meus inúmeros afazeres no jornal, ela me ligou e pediu que eu checasse uma informação pra ela na internet. Lá fui eu, com aquela má vontade, mas fiz, claro.

Na hora, não tinha noção de como aquilo era importante. Apesar de termos apenas 11 meses de diferença, termos estudado nos mesmos colégios, compartilhado muita coisas na vida, há um abismo entre a gente. Quem nos conhece, sabe. Gostos diferentes, quereres, desejos. Tudo diferente.

Pois bem, eu li a informação que ela precisava e, em seguida, ela caiu em prantos. De felicidade claro. Eu, só fui chorar horas mais tarde, na cama, tb de felicidade por ter tido a oportunidade de compartilhar mais um momento com ela, de saber que aquilo era de fato decisivo para ela.

À noite, saquei que eu também já tive destes momentos e como é satisfatório alcançar objetivos. A gente passa anos torcendo para uma coisa acontecer, batalhando por algo e é muito bacana quando acontece. Na minha vida, sempre que tive momentos assim, liguei pra minha mãe e, claro, sempre chorei com ela ao telefone. A vida é foda. Vamos prestar atenção aos pequenos detalhes do dia. Eles nos revigoram.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Hj...

... Claudinha chega hj de BH e trás meu livro "Amor Líquido", do Bauman. Pretendo devorar cada linha. Quem sabe, talvez, eu entenda um pouco mais sobre esta nossa sociedade e sobre coisas que têm acontecido comigo e com algumas amigas. Todas relacionadas ao amor, claro.

Sei lá, de papo hoje com a Karlinha, chegamos a conclusão de que algo está mesmo fora de lugar. São homens e mulheres perdidos, passando por cima de valores como amizade e tudo por causa de sexo. Como se fosse difícil conseguir sexo nos dias atuais. Com tantas opções por aí não dá mesmo para entender a decisão, a atitude, de algumas pessoas próximas. Talvez o melhor seja mesmo deixar de lado e seguir em frente. Cada um com seus propósitos, suas buscas.

domingo, 25 de maio de 2008

Acabei...

.... de descobrir que tenho leitores raivosos, e anônimos, claro, pq tem que ter cú pra criticar de cara limpa, também visitam meu blog ahahah. Olha o comentário de um deles sobre o post da minha noite de ontem:

"Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Uma noite no Rancho Alegre...":
Da proxima vez fica em casa. Vc deve ser foda né. A certinha!! "


Meu comentário: "Sim, sou foda e certinha" ahahah Sensacional. Que venham todos os anônimos postar aqui. Adoro um barraco rs.

PS: Teve um réplica, mas não vou nem comentar. O curioso é que esta pessoa (cujo IP eu tenho acesso) perdeu preciosos 16 minutos e 50 segundos de uma noite de domingo lendo meu blog. É muita falta do que fazer. Eu to aqui, no plantão. Já fechei o jornal e estou esperando o término do cansástico para ir embora.

Quando...

... assisti ao filme "Um beijo roubado" escrevi sobre ele aqui. Recomendei. Algumas amigas viram e não gostaram. Reclamaram. Pois bem, pelo visto faltou poesia nos olhos delas. Pelo menos é o que conclui Martha Medeiros em sua crônica publicada hoje no Globo. Saca só:

"Eu recomendei, cerca de um mês atrás, a trilha sonora de My Blueberry Nights, que é excelente. Agora vi o filme, que no Brasil ganhou o nome de Um beijo Roubado. É sobre o que, esse filme? Sobre absolutamente nada, a não ser a vida, essa que passa pela nossa janela sem roteiro, sem diálogos geniais, simplesmente a vida que nos convida: vai ou fica?

Ela, a vida, essa que nos faz entrar em bares suspeitos, chorar de amor, espiar pelas frestas, pegar no sono em cima do balcão depois de beber demais. É noite escura e a gente sofre calado, deixa a conta pendurada, bebe de novo quando havia prometido parar, e morre - morre mesmo! - de ciúmes sem ter tido tempo de saber que éramos amados.

A vida e nossos vícios, nossas perdas, nossos encontros: quanto mais nos relacionamos com os outros, mais conhecemos a nós mesmos, e é uma boa surpresa descobrir que, afinal, gostamos de quem a gente é, e quando isso acontece fica mais fácil voltar ao nosso local de origem, onde tudo começou.

A vida e a espera por um telefonema, a vida e seus blefes, e nosso cansaço, e nossos sonhos, e a rotina e as trivialidades, e tudo aquilo que parecerá sem graça se ninguém colocar um pouco de poesia no olhar. A vida e suas pessoas belas, feias, fortes, fracas, normais. Todas atrás da chave: aquela que abrirá novas portas, velhas portas, a chave que nos fará ter o controle da situação - mas queremos mesmo ter o controle da situação? Não será responsabilidade demais? Deixar a chave nas mãos do destino é uma opção.

Os sinais fecham, os sinais abrem. Você segue adiante, você freia. A gente atravessa a rua e vai parar em outro mundo, basta dar os primeiros passos. Viaja para esquecer, viaja para descobrir, e alguém fica parado no mesmo lugar, aguardando (quando pequeno, sua mãe o ensinou que, ao se perder na multidão, não é bom ficar ziguezagueando, melhor manter-se parado no mesmo lugar, aí fica mais fácil ser encontrado). Muitos estão parados no mesmo lugar, torcendo para serem descobertos.

A vida como uma estrada sem rumo, a vida e seus sabores compartilhados, um beijo também é compartilhar um sabor.

Afinal, vou ou não vou falar sobre o filme? Contei-o de cabo a rabo. Vá com poesia no olhar."

Aposto...

... que não perdi um grama na caminhada de hj. Em compensação ganhei duas bolhas no pé. Foda. Sou uma bolha mesmo ahahaaha

Pior...

.... que passar a noite no Rancho Alegre é abrir os e-mails hoje pela manhã e encontrar esta mensagem da Maria da Luz:

"Renata, tudo jóia? Estou escrevendo para fazer um protesto. Às quatro da manhã e quase bêbada, não estranhe. Acabo de chegar da Lapa, onde estava com nossa querida Claudinha. Do Municipal seguimos para o Democráticos, com um breve passagem pelo Capela. Como você vai parar no Recreio com um Rio de Janeiro inteiro à sua disposição em plena Lapa? Por favor, da próxima vez, antes de pegar a estrada, ligue para 9328-xxxx. Eu atendo. :) Segue um anexo pra te animar. ;) BjsLuz

PS; Detalhe pra música em anexo que ela me mandou "O meu sangue ferve por vc", do Magal ahahaha Sensacional. Parece que ela sacou como tinha sido minha noite.

Uma noite no Rancho Alegre...

... sei que vai parecer mentira, mas não é. Ontem depois de cansativo plantão no jornal, começo a ligar pras amigas. Queria agitar algo bacana na noite de sábado, afinal, eu merecia me divertir. Pois bem, duas viajavam, uma acabara de voltar de viagem e estava cansada, a outra ía dar plantão hoje de 24h no hospital onde trabalha, outra tinha aniversário do pai, uma disse que ficaria em casa curtindo uma dor de cotovelo... enfim, foram muitos os motivos para negativas e me senti obrigada a fazer um programa que, jamais, em tempo algum, faria em situações normais de temperatura e pressão.

Pois bem. Saio do jornal às 22h e vou para o Recreio. Sim, caros leitores, Recreio dos Bandeirantes. Quem me conhece bem sabe que não curto este tipo de viagem. Mas, vá lá, parte dos amigos que queria sair tinha um aniversário lá... tive de ir.

A festinha era num bar chamado Seu Tomé. Na boa, a sensação que tive quando cheguei é que realmente tinha viajado no feriadão. Mas viagem daquelas pra cidade pequena, no interior. O bar lembrava aquelas churrascarias de beira de estrada, local amplo, com mesas de madeira, e que, à noite, se transforma em opção de diversão pras famílias da cidade.

Tinha um palco, claro, e a banda........... nossa, eles entraram 3 vezes na fila para serem desafinados. Sou melhor que aqueles três. E olha que desafino pra cacete rs. Mas, ok, já que estava ali eu tinha a obrigação de me divertir. Ainda mais pq, bastou eu me aconchegar numa cadeira para uma amiga me ligar. Ela estava no Teatro Municipal e por isso não pode atender meu telefonema. E, adivinha?, ela estava me chamando pra sair na civilização carioca.

Mas, voltemos ao bar... a música era horrorosa. E não estou exagerando. A banda tocava de tudo. Teve direito até a uma sessão lambada, saca, com o melhor (?) de Beto Barbosa e Kaoma, lembram? É tava duro aturar rs. E quando a banda mandou Benito de Paula? Sério, rolou "Quero me enrolar nos teus cabelos.. " ahahahah E Rodrigo, óbeveo, fez questão de registrar que sabia que era o Benito de Paula. Perdeu uma boa oportunidade de ficar calado rs. Além de revelar a idade, mostrou gosto musical duvidoso rs.

Por sorte, Karen topou passar a noite comigo analisando tudo e todos os comportamentos. Teve mulherada disputando homem (acredite, não valia a pena), casais sacudindo a cabeça ao ritmo da música, velhinho sacando a bunda das garotinhas. Uma selva perfeita. Isso sem falar no próprio aniversariante. Ele fazia o tipo que compra amigos, saca? Meio deprimente. Mas, ok.

E a comida do lugar? Pedimos uma porção de pastel. E, na boooaaa, era tanto recheio que eu, Ingrid e Karen detectamos que colocaram uma galinha caipira inteira no pastel ahahah Ingrig chegou a pedir batata palha pro garçon pra poder comer com o estrogonofe. Sensacional.

Aliás, os garçons tb merecem registro. Atenciosos, mas um deles fedia muito. Tanto que qdo ele passou Ingrid disparou "Manda o garçon passar limão no suvaco".

Bem, já deu pra sacar o ambiente né. Eu, não volto nem pagando. Aliás, entrou pra lista de locais proibidos para mim. Só perde para Mariuzin, sim pq este é imbatível, e Far up. Ninguém merece estas selvas...

sábado, 24 de maio de 2008

Caminhada...

... há quem duvide que estou querendo mudar de vida. Mas estou. Provas? Ontem saí do trabalho direto pra casa e hoje caminhei no Aterro. Sério. Parece brincadeira, mas é sério.



Aliás, a caminhada foi ótima. Reencontrei um amigo da faculdade e descobri que agora ele é praticamente meu vizinho e tb vi, acredite, uma anã japonesa. Nunca tinha visto uma e, por mais que tentasse, não conseguia parar de olhar. Certamente a japinha percebeu. Mas fazer o que? Era mais forte que eu rs.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Outro tipo de mulher nua...

Este é mais um texto bacana de Martha Medeiros. Recebi de uma amiga, por e-mail. Concordo com tudo. Difícil é mesmo expor nossa alma. Faço isso todos os dias e como sofro... Lá vai:

Depois da invenção do photoshop, até a mais insignificante das criaturas vira uma deusa,
basta uns retoquezinhos, aqui e ali. Nunca vi tanta mulher nua. Os sites da internet renovam semanalmente seu estoque de gatas vertiginosas. O que não falta é candidata para tirar a roupa.

Dá uma grana boa. E o namorado apóia, o pai fica orgulhoso, a mãe acha um acontecimento,
as amigas invejam, então pudor pra quê?
Não sei se os homens estão radiantes com esta multiplicação de peitos e bundas.
Infelizes não devem estar, mas duvido que algo que se tornou tão banal ainda enfeitice os que têm mais de 14 anos. Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje, em ver uma mulher se despir de verdade...emocionalmente.

Nudez pode ter um significado diferente e muito mais intenso.
É assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores,
sua história. É erótico ver uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.
Uma mulher que diz o que pensa, o que sente e o que pretende, sem meias-verdades,
sem esconder seus pequenos defeitos.

Aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas, é o que nos torna humanas, e não bonecas de porcelana. Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.

Pouco tempo atrás, posar nua ainda era uma excentricidade das artistas, lembro que esperava-se com ansiedade a revista que traria um ensaio de Dina Sfat, por exemplo - pra citar uma mulher que sempre teve mais o que mostrar além do próprio corpo.
Mas agora não há mais charme nem suspense, estamos na era das mulheres coisificadas,
que posam nuas porque consideram um degrau na carreira. Até é.

Na maioria das vezes, rumo à decadência. Escadas servem para descer também.
Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal mas, difícil por difícil,
também é complicado abrir mão de pudores verbais, expor nossos segredos e insanidades,
revelar nosso interior.

Mas é o que devemos continuar fazendo. Despir nossa alma e mostrar pra valer quem somos,
o que trazemos por dentro. Não conheço strip-tease mais sedutor.
Outro tipo de mulher nua...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

zzzzzzzzz


Pesquisando sobre o sono, sim pq devo estar com algum distúrbio, por mais que eu durma, mais tenho sono. Pois bem, pesquisando sobre sono comecei a ficar preocupada com as prováveis causas (são muitas) do meu sono. Até meus problemas respiratórios foram levados em conta. Aí, descobri que Albert Einstein precisava de 10 horas, isso mesmo, 10 horas de sono para se sentir bem, e fiquei melhor. Acho que sou como Einstein. Não pela genialidade, claro, mas pela vontade de continuar na cama, horas a fio. Hoje foi foda levantar...

preciso voltar pra cama...

Sim, eu sou

EXIBICIONISTA !!!!!!!!

Obrigada...

... vou agradecer publicamente às amigas Karla, Danielle, Patrícia e Flávia que ligaram ontem pra saber como eu estava. Estou melhor, ainda com vontade de ficar na cama, mas nada comparado com ontem...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Campanha...

.... QUERO MINHA VESÍCULA DE VOLTA !!!! É possível?? Eu quero. Acordei morrendo, colocando tudo pra fora. Isso pq ontem fui encontrar umas amigas no Outback. Pelo visto meu fígado ficou lá e olha que só bebi refil de refrigerante. Nunca mais como aquele outbacker. Fodaaaaaaa. Vou voltar pra cama. Fui !

terça-feira, 20 de maio de 2008

Barrigaaaaaaaaaaaa...

....isso é que é barriga. Um prédio pegou fogo em SP e a GloboNews disse, várias vezes, ao vivo, que um avião tinha caído no topo do edifício, que ficava próximo ao aeroporto e blá, blá, blá... eles colocaram até mesmo uma tarja com o nome da empresa do avião que teria se chocado com o prédio. Mobilizaram helicóptero, interromperam programação e ... era mentira. Barrigaçoooooooooooo.

Sobre alma gêmea...

..... um post abaixo causou comoção. Estaria eu em busca de minha alma gêmea? Não, claro. Simplesmente pq não acredito nisso. Não preciso de alguém que me complete por um motivo simples: não me considero um ser incompleto. Sou completinha da silva. Uma menina tão completa que fica difícil encontrar alguém pra me acompanhar rs.

O que busco então? Bem, anote aí: quero um cara bacana, inteligente, sagaz, com um bom papo, excelente humor, divertido, que goste de viajar, que me acompanhe quando eu decidir fazer rapel, que não implique com as minhas amigas, com meus cortes de cabelo, nem mesmo com a profundidade de alguns decotes... ele tem que ser tb bom de cama, ser carinhoso, gostar de dormir de conchinha... não deve se importar quando canto (mesmo quando eu desafinar), precisa gostar de ouvir músicas, ver filmes. Fidelidade é sim pré-requisito. Tem que amar Paris e ter vontade de casar e ter, ao menos, dois filhos...

... muitas coisas né. Deve ser por isso que estou só há dois anos rs. Bem, vamos por parte. Se conseguir um cara que me aceite do jeito que sou, já estará de bom tamanho. Sim. é só isso que quero...

Óculos...

.... eu tenho óculos de grau, mas não uso. Tenho há uns três anos, mas o grau era baixíssimo, ter um óculos era um mimo, algo que sempre desejei quando criança. Sei lá, acho que pareço ser mais confiável de óculos. Bem, a questão não é mais esta, da confiabilidade, o fato é que vou mesmo ter de usar óculos. As letras começaram a embaralhar, tá ficando foda trabalhar 12 horas em frente ao computador. Mas, por motivos óbeveos, meu antigo óculos não serve mais. Alguém tem o contato de um bom oftalmologista? preciso rever meu grau !!!!!!!!!

Feriado....

.... sei que geral vai ter feriado na quinta. Eu não, mas ok, vou comemorar na quarta à noite de qq forma. A boa é o show do Daniel Pereira, no Bar da Ladeira, na Lapa. Só samba da mais alta qualidade. ótemo !!!

Ontem...

.... na acupuntura, Lúcia (a acupunturista mais bacana do Rio) me deu uma bronquinha pq não tenho seguido os conselhos dela. Desde a semana passada ela vem insistindo para que eu caminhe todos os dias. Diz ela que isso vai melhorar a circulação de energia de não sei o que pra não sei pra onde.

Sem tempo, com preguiça, eu não andei sequer 10 metros (isso não é bem verdade pq terça passada fiz uma trilha em Ilha Grande). Enfim, tomei esporro. Aí, pra me incentivar, ela decidiu contar a história de uma amiga francesa dela. Há alguns anos, ainda em Paris, a mulher foi a uma cartomante que lhe disse ser necessário vir ao Brasil pq aqui ela iria encontrar o homem da sua vida.

A mulher, claro, veio. Em uma escalada ao Pão de Açúcar, num momento de dificuldade técnica, um homem a ajudou. Lá em cima, trocaram telefones e estão juntos até hoje. Lúcia queria me incentivar. Ela acha que pela minha natureza de água (não me pergunte o que isso significa) que eu devo arrumar um namorado esportista, que goste da natureza e tal e quer que eu vá caminhar nas paineiras.

Na boaaaaaaaaaaaa, meu único interesse na história qual foi? O endereço da cartomante, óbeveo. Vai que o homem da minha vida está na Sibéria... o que estou fazendo neste selva? rs Sensacional ahahah

Agora é sério: vou tentar, disse tentar, seguir o conselho. Alguém se anima a caminhar sábado nas paineiras??

PS: Segundo a mãe da Dri (do desabaffa aí ao lado) existe mais de uma alma gêmea para cada um. Tomara que isso seja verdade pq acho que já queimei uma delas rs.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sim...

... o mundo é uma alcaparra, como diz uma amiga. Volta e meia a gente encontra pessoas e depois percebe que vc e ela tem vários amigos em comum, histórias semelhantes. Bem, não sei quanto a você, mas comigo isso é repetitivo, cíclico mesmo. Parece que com a leitora Dri tb. Ó céus, não é possível então que ainda não tenha encontrado meu par nesta alcaparra. Será que ele está em outro pote de alcaparra? Será que já esbarrei com minha alcaparra gêmea e ainda não percebi? rs rs

Agora fudeu...

.... olha o trânsito que recebi do Personare: "19/05 (hoje) às 8h57 a 31/05 às 13h51 Vênus em conjunção com Lua natal ... neste momento que você tenderá a conseguir as coisas sem muito esforço, valendo-se mais do sorriso e da elegância."

Agora ninguém me segura ahahaahah

domingo, 18 de maio de 2008

Vc sabe...

... que sua semana não vai ser tão bacana quando vai domingo à noite, com uma amiga, pra Pizzaria Guanabara, se entope de pizza e depois, no último pedaço, dá de cara com a bela Malu Mader. Linda, poderosa e isso pq estava sem maquiagem. Na booooooooooaaaaaaaaaa Senhor, não precisava me esculhambar assim...


... tb pelo fato de quinta ser feriado, mas, e daí, eu vou trabalhar... and last, but not least, pq a semana passada foi foda, intensa, cheia de encontros, desencontros, despedidas, reencontros, presentes... teve de tudo um pouco. Logo, impossível que esta semana que começa seja boa. Não vai chegar nem perto da que passou e isso pq nem mencionei que terça passada fui fazer uma matéria na MARAVILHOSA Ilha Grande. Enfim, fudeu. A semana que começa já está em desvantagem. Dai-me paciência Senhor rs...

sábado, 17 de maio de 2008

Despedidas....

.... despedidas são sempre chatas. Tentei evitar uma delas. Não consegui. Ok, são chatas, mas, por vezes, elas são necessárias. Sim, são necessárias. Acabo de me despedir de uma pessoa. Um cara bacana que permeou minha vida por pouco mais de um ano.

Inteligente, amigo, sagaz, companheiro, com o coração do tamanho do mundo... poderia descorrer palavras e mais palavras para descrevê-lo. Ah, sincero também não pode faltar. Mas nada disso basta. É preciso mais. É preciso comprometimento. Fomos criados para esperar mais dos outros, para tentar realizar nossos sonhos. Este cara em questão, sabe-se lá pq, criou um muro de proteção ao seu redor. É possível penetrar até determinado ponto. Dali, ninguém passa. Bem, pelo menos eu não passei.

Saber que chegou a hora de pegar o banquinho e sair é difícil. A gente passa dias, meses, achando que as coisas vão mudar. Aguardando o tal despertar. Mas não vão. Pq para mudar é preciso vontade, disposição, é preciso estar aberto para tudo, inclusive, e sobretudo inclusive, para sofrer. É o tal abrir se ao destino, que Bauman fala num post mais pra baixo.

Enfim, o mote do post é despedida e como é ruim a gente dizer adeus a uma pessoa. Ter consciência de que aquele foi o derradeiro momento e que, se tudo ocorrer como o planejado, não nos veremos mais. Triste, eu sei. Mas necessário. Fica uma frase de Martha Medeiros:

"Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente."

Sobre a noite de ontem...

.... vou registrar uns trechos da música Same mistake, de James Blunt. Para bom entendedor...

"And maybe someday we will meet
And maybe talk and not just speak
Don't buy the promises 'cause
There are no promises I keep

... I'm not calling for a second chance
I'm screaming at the top of my voice
Give me reason, but don't give me choice
'Cause I'll just make the same mistake...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

trecho do livro...

... Amor Líquido de Zygmunt Bauman. Fodaaaaaaaaaaa. Segundo o próprio autor, o livro explora o impacto dessa situação de fluidez nas relações humanas, quando o indivíduo se vê diante de um dilema terrível: de um lado, ele precisa dos outros como o ar que respira, mas, ao mesmo tempo, tem medo de desenvolver relacionamentos mais profundos que o imobilizem em um mundo em permanente movimento. :

"Amar significa abrir-se ao destino, a mais sublime de todas as condições humanas, em que o medo se funde ao regozijo num amálgama irreversível. Abrir-se ao destino significa, em última instância, admitir a liberdade do ser: aquela liberdade que se incorpora no Outro, o companheiro no amor.

“A satisfação no amor individual não pode ser atingida… sem humildade, a coragem, a fé e a disciplina verdadeira”, afirma Erich Fromm - apenas para acrescentar adiante, com tristeza, que em “uma cultura na qual são raras essas qualidades, atingir a capacidade de amar sera sempre, necessariamente, uma rara conquista”.

E assim é numa cultura consumista como a nossa, que favorece o produto pronto para uso imediato, o prazer passageiro, a satisfação instantânea, resulstados que não exigem esforço prolongados, receitas testadas, garantias de seguro total e devolução do dinheiro. A promessa de aprender a arte de amar é a oferta ( falsa, enganosa, mas que se deseja ardentemente que seja verdadeira) de construir a experiência amorosa à semelhança de outras mercadorias, que fascinam e seduzem exibindo todas essas características e prometem desejo sem ansiedade, esforço sem suor e resultado sem esforço."

A revolta das franjas



O post abaixo foi escrito pela minha amiga Karla Rúbia. Ela mandou pra mim por e-mail e autorizou a publicação aqui. Não tenho tido tempo, nem vontade, de assistir novela. Quem vê Duas caras vai se identificar:

"Tenho uma dúvida que não quer calar. O constrangimento que pode me causar a questão, porém, não me detém diante da minha curiosidade. Desde pequena, uso franja. É fato que passei alguns anos tentando me livrar dela naquelas crises que toda menina/mulher tem de tentar mudar de visual, mas efetivamente fiquei poucos anos sem ela.

Franja, para mim, é quase um acessório: ela muda o visual, serve para enfeitar, dá um charme a mais. Se tiver cabelão, então... Sim, já sei, é uma questão de gosto. Tem gente que gosta de saia baloné, por exemplo... Tem gente que usa estas calças horrorosas que vão até a base do peito (irgh!). Vai fazer o quê? Dito isso, não quero me estender muito só para afirmar que entendo de franja desde que me conheço por gente e daí surge minha dúvida: como a maravilhosa Alinne Moraes mantém aquela franja intocável, certinha, sem nunca sair do lugar?

Partindo do princípio que Sílvia, sua personagem na novela das nove, é louca, já a vi fazer algumas estrepulias, mas o cabelinho não sai de cima da testa. Ouso dizer que é cola. Não aquela de bastão, nem com bico. Digo cola de sapateiro. Ou aquela resistente que os meninos usam na rua feita de arroz para colar a rabiola de suas pipas. Me nego a crer que seja um simples laquê. Cuspe? Peruca? Não sei. Mas isso me incomoda há dias.

Sei que haverá alguns me dizendo que dentro de um folhetim totalmente inverossímil (os personagens são todos surrealistas), não me admira que a franja da vilã da história também seguisse o mesmo ritmo. Ou seja, não existe aquilo. Ou então alguém por favor me indique o cabeleireiro da bela para que eu possa seguir seus conselhos... Tudo o que eu queria na vida era uma franja intocável depois de uma rajada de vento ou de uma corrida atrás do ônibus perdido ou após uma porradaria com o namorado infiel. E ela ali linda, penteadinha, irrepreensível, sem um fio fora do lugar.

Nesta semana, os gaiatos do Casseta fizeram uma paródia sen-sa-cio-nal e ainda criaram uma enquete: quem tem a franja mais bonita da tevê? Eleger pernas, bundas e peitos é mole, mas franja... ah, vão precisar da opinião de especialistas. A própria Alinne (ou seria Franjine?) pode ser uma delas. Eu também ofereço minha consultoria. Contanto que alguém me dê o endereço do cabeleireiro dela..."

Burra...

.... é assim que estou me sentindo. Acabo de voltar da UFRJ. Fui fazer uma matéria com uns pesquisadores da Coppe. Me sinto megaburra. Tudo lá é bem bacana, um bando de cabeçudos. Vcs precisavam ter visto um dos pesquisadores me explicando como eles criam plasma lá, o mesmo plasma do rabo de um cometa, o mesmo plasma do sol. E o nome do equipamento: nitretação iônica de plasma pulsado. hããããã. é isso mesmo: nitretação iônica de plasma pulsado. Muito sinistro.

Saí de lá e a primeira coisa que falei pra fotógrafa foi: "preciso voltar pra redação e conversar com uma estagiária. Estou me sentindo péssima" rs.

recebi por mail, de uma amiga:

'Homem tem que ser tratado igual cabelo!'.

Num dia a gente prende, no outro solta, num dia a gente alisa, no outro enrola, dá uma cortada quando precisa,numa semana a gente amacia, na outra é só jogar de lado e ele fica ótimo! Fala a verdade... cabelo dá trabalho...
Mas a mulher consegue viver careca????

pq...

... a modernidade líquida de Bauman tem tanto de mim? Ó ceus!!! Dá uma lida no parágrafo abaixo:

"Os mecânicos de automóveis de hoje não são treinados para consertar motores quebrados ou danificados, mas apenas para retirar e jogar fora as peças usadas ou defeituosas e substituí-las por outras novas e seladas, diretamente da prateleira. Eles não têm a menor idéia da estrutura interna das 'peças sobressalentes' (uma expressão que diz tudo), do modo misterioso como funcionam; não consideram esse entendimento e habilidade que o acompanha como sua responsabilidade ou como parte de seu campo de competência. Como na oficina mecânica, assim também na vida em geral: cada 'peça' é 'sobressalente' e substituível, e assim deve ser. Por que gastar tempo com consertos que consomem trabalho, se não é preciso mais que alguns momentos para jogar fora a peça danificada e colocar outra em seu lugar?"

Se eu tenho algo a declarar?....

.... GRAÇAS A VÊNUS !!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

A música da semana é...

...Tire Swing, de Kimya Dawson. A música é parte da trilha de Juno.

Vou publicar apenas duas frases... falam muito sobre mim....

if I stay in one place I lose my mind
I'm a pretty impossible lady to be with

Sei...

... que parece sentimentalismo babaca, e é, mas eu acredito que ainda vou encontrar um homem que ligue no dia seguinte.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Também...


.... não posso deixar passar este momento. Olha o que um HOMEM fez com seu carro hj na Av. paulista. Não preciso nem comentar né? Ou melhor, preciso sim: IDIOTA !!!!!!!!


Queria registrar...

.... que hoje passei o dia em Ilha Grande. Fui fazer uma matéria em Lopes Mendes. O máximo !!!!! Pena que só deu pra curtir um rápido mergulho. De qq forma, foi revigorante.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Sim...

... eu e Daniel nos identificamos. Sobretudo porque somos personagens atuantes e convictos da tal modernidade líquida, onde tudo é volátil e as relações humanas não são mais tangíveis. Para a gente, a vida em conjunto, familiar, de casais, de grupos de amigos, de afinidades políticas e assim por diante, perde consistência e estabilidade com o tempo. Não sei quanto ao Daniel, que conheci ontem, mas tenho mesmo uma dificuldade em fazer planos futuros. Não que eu não os faça, mas já faço desacreditando, achando que vai ser furada, que vai mesmo ficar apenas no campo das idéias.

Termino com uma frase de Bauman:

“O vazio do lugar está no olho de quem vê e nas pernas ou rodas de quem anda. Vazios são os lugares em que não se entra e onde se sentiria perdido e vulnerável, surpreendido e um tanto atemorizado pela presença de humanos”

Ontem...

.... passei o dia trocando e-mails com amigas para decidir o que fazer a noite. Acabei saindo com outras duas amigas. Primeiro fomos ao Antonio´s, na Lapa. De lá, encontramos outras amigas e partimos para a Fundição Progresso. Era gravação do DVD do Leandro Sapucaí.

Todos sabem que gravação de DVD é o Ó, horrível mesmo. Pois bem, logo na porta, ao ver a selva que se preparava pra entrar, Karla e Valéria desistiram. Acharam melhor tomar o rumo de casa. Encontrei então outra amiga, Claudinha, que me apresentou ao Daniel. Nós três entramos, na área VIP, claro.

Deu meia noite e nada do show começar. Ficamos de papo, bebendo de graça, analisando o cenário (que representava uma favela e, para mim e para o Daniel, era superpreconceituoso). Enfim, depois das duas primeiras músicas, decidimos ir embora tb.

Mas, o melhor da noite estava por vir. Em frente ao meu carro, nós três passamos boa parte do tempo conversando, rindo, analisando um ao outro. Acredite, até mesmo sobre a modernidade líquida, de Zygmunt Bauman foi tema de nossa conversa. Foi ótemo.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A frase de hoje é...

"Os fatos são sonoros, mas entre os fatos há um sussurro. É o sussurro o que me impressiona." Clarisse Lispector

Uma amiga....

.... saiu esta semana com um jovem de 25 anos, presidente de uma entidade estudantil. Ele é bonito, cursa História na Uerj, interessante, inteligente. Passaram horas conversando, uma superquímica. Ele parecia ser fofo, sensível até que.... foram para a cama e o menino se revelou: bem intenso, violento, não muito, mas de forma chata, insistente.

A frase da minha amiga depois, no dia seguinte, não poderia ser outra "Qué não!!" Claro que ele não sabe, nem tem idéia, mas ela achou ele bem fraco de cama. Pior, ela contou que ele se acha o máximo. Ah, estes meninos de 25 anos... muito a aprender. Se fosse comigo, eu mandaria a real: maluco, vc não é esta coca-cola toda. Ele precisa aprender né.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Desentendimentos...

.... uma das coisas que mais tenho presenciado entre minhas amigas são desentendimentos bobos. A maioria por falta de comunicação mesmo. É um tal de imaginar coisas, elocubrar outras, uma doideira. O engraçado é que TODAS vem falar comigo. Me sinto no meio do fogo cruzado, sem saber a quem acodir. Queria sair de férias de novo. Estou precisando...

O fato é ....

..... minhas expectativas são sempre muito altas. A decepção é fato. Seja no trabalho ou na vida pessoal. Preciso me adequar à realidade...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

A frase...

.... do dia, da semana, do mês, do ano... é a da dra. Indrid. E, acreditem, ela sabe o que fala. É cardiologista e saca tudo de coração, sobretudo os ruins. Eis a frase:

"PEGA, MAS NÃO SE APEGA"

O finde...

... perfeito. Sim. Perfeito por tudo. Logo na sexta saí do jornal cedo, um milagre. Às 23h já estava na Barra, na casa da Mari, para um queijos e vinhos delicioso. Ameiiii tudo. Os papos-cabeça, as baboseiras, as muitas risadas, tudo... só me preocupo com uma coisa: será que o sofá dela ficou manchado por vinho??? Que merda né.

No sábado, rolou aquela preguicinha na cama. Justificável né. Depois o churrasco do Daniel. Tudo ótimo. A comida, a bebida, a música e os amigos, sempre os amigos, o melhor da festa. De lá vesti minha fantasia de babá e fui para a casa da minha irmã cuidar da Giovanna.

Minha sobrinha é a criança mais fofa e inteligentes deste mundo. Vcs, caros leitores, precisavam ter visto minha pequena na livraria comigo. Ficamos lá por uma hora e meia e ela arrasou. Pegava os livros, me dava, eu lia e depois ela guardava onde tinha pego. Daí, pegava outro, sentava ao meu lado, líamos, conversávamos, ela guardava o livro e pegava outro... foi ótimo.

Fizemos sucesso. Uma das mães não gostou muito, é verdade, ela não conseguiu esconder o ciúmes. Tudo porque eu lia as histórias para a Giovanna como eu bem queria. já deu pra perceber né, eu inventava, não ficava lendo de verdade, e isso fez com que várias crainças se aproximassem. Óbeveo que minhas histórias eram mais divertidas e uma mãe babaca ficou putinha pq a filha dela preferiu ouvir o que eu contava. O que importa é que agradei a maioria. Um sucesso.

A noite terminou no Trapiche, claro. Estava ótimo, lotado, animado. Maravilhoso. E ontem, o finde não poderia ser melhor. Fui ao maraca e assisti, de camarote, literalmente, a bela vitória do Flamengo. Pode chorar Patrícia, sei que vc está me evitando... nem mesmo atendeu meus telefonemas, rs, mas uma hora a gente vai se encontrar. MENGOOOOOOOOOOOOOO

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Para esclarecer...

... fui ao motel com um colega de trabalho para fazer uma matéria. Apenas isso. Não rolou sexo, beijo, nadaaaaaaaaaaaaaaa. Fomos muito profissionais. E que isso fique bem claro.

Claro...

.... que estou trabalhando no feriado. E isso pq só dormi 3h hoje. Tá complicaduuuuuuuuuu...

Só um...

... outro registro: Vou assistir ao jogo do Flamengo em um camarote no Maraca. Fodaaaaaaaaaa. Morrammmm de invejaaaaaaaaaa rs.

Para pensar...

.... eis um trecho da música Same Mistake, de James Blunt:

I'm not calling for a second chance
I'm screaming at the top of my voice
Give me reason, but don't give me choice
'Cause I'll just make the same mistake again

And maybe someday we will meet
And maybe talk and not just speak
Don't buy the promises 'cause
There are no promises I keep
And my reflection troubles me
So here I go