quarta-feira, 28 de maio de 2008

Blog participativo, parte 2:

Publico aqui mais um texto da minha amiga querida karla Rubia e, quer saber, gostei da idéia. Quem quiser mandar algum texto, qq coisa, só não vale baixaria, pode mandar pra renatinha@gmail.com Este blog está aberto a novas idéias. Segue o texto de Rúbia:


"Na reta final da novela das oito (ou será nove?), é tempo de darmos graças a Deus ou choramingarmos pela despedida dos personagens. Confesso que faço parte do primeiro grupo. Há tempos, abandonei o folhetim surreal de Aguinaldo Silva, porém nesta semana me dei ao luxo de acompanhar a saga da protagonista e da antagonista.

Particularmente, não gosto muito do último capítulo, mas os imediatamente anteriores – é verdade – são sempre eletrizantes, ricos, cheios de acessórios criados pelos diretores. E no tocante a Maria Paula e Silvia não poderia ser diferente. Antes de qualquer coisa, preciso confessar que prefiro a Sílvia.

Não é só porque Alinne de Moraes está linda de viver (até comecei a beber só café seguindo a dieta “rica” da menina), mas principalmente por ser mais palpável, mais real sua história. Esquecendo por segundos seus excessos, ela é uma mulher ferida, traída por quem ama e que quer recuperar o que é seu.

Mimada, mas determinada, eu diria. Ui... Tema atualíssimo e bem de acordo com o nosso dia-a-dia. E Maria Paula? Quem é Maria Paula? Putz, uma menina rica e adorada pela família, que viu seus pais morrerem cedo quase nas mãos de um cara mau caráter, safado e insensível, que roubou sua fortuna, teve que se virar sendo atendente em supermercado de periferia, comeu o pão que o diabo amassou com o rabo, mas no final vai casar com este cafajeste. Ah, tenha dó... É muito Cinderela para minha cabeça.

Tudo bem que as realidades de ambas são bem diferentes, mas agüentar Ferraço posando de bom moço a esta altura do championship, em pleno século XXI, à beira da estréia de Sex and The City... E a Cinderela perdoar... Não tem desculpa. O filho dela é um mala (e ninguém mais agüentaria ele fora o pai), ela é feiosinha e magricela (tinha poucas chances de encontrar alguém bonito e charmoso como Dalton Vigh), precisava recuperar tudo o que lhe foi roubado (afinal, não poderia viver do salário do supermercado para o resto da vida)... mas daí a casar com este cara?... Irgh!

Odeio autores que buscam soluções fáceis. Aguinaldo Silva anda meio senil, é a única opção plausível para nos enfiar este caso pela nossa goela abaixo. Por essa e por outras, sou mais a Silvia. A bichinha é doida de pedra, mas dentro de sua insanidade (vamos combinar) ela sabe o que quer, gosta de sexo, cuida dos cabelos (leia-se franja) e da maquiagem religiosamente, adora se vestir bem e sonha em morar em Paris. Ah, e pega o João Batista, que convenhamos é muito melhor do que aquele vereador de cabelo pintado que deram para o Marcos Winter - o antigo par da Marjorie. Enfim, Silvia é uma mulher dos nossos tempos. E meu voto é para Marjorie sair da casa... "

PS: O meu tb Karlinha. Que o mal triunfe ahahaha (na ficção, claro)

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