quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Outra coisa...

... que não sai da minha cabeça. Oito horas, oito dias ou oito anos? Quanto tempo é suficiente para se conhecer uma pessoa? Se apaixonar? Se entregar? Será que a gente conhece mesmo outra pessoa? De verdade? Tenho lá minhas dúvidas.

Nem me conheço direito, como posso saber do que outra pessoa é capaz? Eu mataria alguém? Talvez, não sei, depende da situação. Morreria por amor? Talvez, depende da pessoa, por um filho certamente. Faria um aborto? Pularia de um prédio em chamas? Trairia o ser amado? Perdoaria uma traição? Mudaria de sexo? Moraria em outro país? Levaria uma irmã a um juizado?

Mais perguntas sem respostas. A princípio sei o que faria em cada uma destas situações. Mas tudo muda não? Eu posso mudar. As situações são diferentes e nos levam a fazer coisas impensáveis. Se somos assim, por nos surpreender quando alguém faz algo que nos pega de surpresa? O outro não está sendo regido pela mesma lei da imprevisibilidade, do desconhecido? Pq não perdoar? Pq temos dificuldades para perdoar.

Não sei se é a idade ou as situações que a vida me apresentou nos últimos anos. Talvez o somatório destas duas possibilidades. O fato é que me considero uma pessoa mais flexível em relação a mim e aos outros. Tenho relevado muiiitas coisas, repensado situações, aliviado a barra dos outros. Resta saber onde é o limite. Será que estou chegando lá?

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