quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sex and the city, o filme

Ontem, finalmente, assisti ao badalado filme Sex and the city. E, ao contrário da maioria das minhas amigas, não tive vontade de chorar e não gostei do final. O motivo é simples: não sou do tipo de mulher que se contenta com alguns pedidos de desculpas e meia dúzia de poemas. Não gostei do final. Preferia que Carrie ficasse só e feliz. Uma babaquice aquele lance cinderela de calçar os sapatos.

Já discuti isso com amigas, terapeuta e, se tem alguma coisa na vida que levo de forma radical, xiita mesmo, é isso. Não cedo. Pode ser burrice, pode, deve até ser, mas é o meu limite.

Há uns dois anos, quando me separei, meu ex-marido saiu de casa chorando, aos prantos como nunca tinha visto em oito anos de relacionamento. Saiu de casa cheio de dúvidas sobre si mesmo, mas com uma certeza: ainda me amava. Foda-se, isso pra mim não basta. O amor não é suficiente.

Pois bem, passados seis meses, em mais um de nossos almoços, eu perguntei se ele ainda sentia o mesmo por mim e, pasmem, mesmo morando com outra mulher, ele disse que sim, que ainda me amava. Na booooooooooooooaaaaaaaaaaa. Em outro almoço, meses depois, ele disse que me entendia (não sou xiita em relação à traições, até pq nunca consegui ser fiel e entendo muitas das razões que levam uma pessoa a pular a cerca) e ele disse também que se via apto a trair, coisa que antes era impensada e que ele nunca conseguiu fazer comigo. Ainda bem que não sou eu que estou casada com ele. Thanks God!

2 comentários:

Surfista disse...

Veja só, estamos em sintonia ou o tema "Sex and the City" realmente percorre todas as pessoas com um mínimo de consciência cultural?

Escrevi sobre o filme também.

MD disse...

Amiga linda, concordo com você. A mulher amada de verdade não precisa se contentar com nada, ela é contente, preenchida, tranquila. Nem precisa ficar desculpando um monte de cagada, porque o homem que realmente ama, não faz um monte de cagada. Nem muito menos tem que aturar incertezas de quem nasceu de ponta-cabeça, cheirou cocô ou é meio Forrest Gump de nascença. Confusão já basta a do trânsito do Rio, francamente. Por isso concordo com você: nunca permanecer ao lado daqueles que mentem e fingem que amam de verdade. Que bom que você consegue! Com certeza vai encontrar o verdadeiro amor bem antes desta gente. :-)