quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Poesia


Adoro poesia. Sempre gostei. Lá pelos 14 anos tinha um caderno de poesias. Um dia resolvi levar para o colégio. Muita gente leu, todos adoraram e, acredite, roubaram meu caderno de poesia. Isso me soou como um golpe. Ali, naquele dia, parei de escrever poesia. Ontem, fui com uma amiga ao teatro. Assistimos a peça "Pare de falar mal da rotina", da Elisa Lucinda. A peça é foda e vou escrever sobre ela em vários posts. No site da poeta/atriz encontrei este trecho de um poema (Choro à capela) de Adélia Prado. É lindo:

“O poder que eu quisera é dominar meu medo.
Por esse grande dom troco meu verso, meu dedo, meus anéis e colar.
Só meu colo não ponho no machado, porque a vida não é minha.
Com um braço só, uma só perna, ou sem os dois de cada um, vivo e canto.
Mas com todos e medo, choro tantoque temo dar escândalo a meus irmãos
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Tristeza é o nome do castigo de Deuse virar santo é reter a alegria.Isso eu quero.”

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